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Bob Dylan

Cida e Leila, a palavra trabalhada

O som & (ou) a palavra? Uma questão que não se pensaria há alguns anos mas que hoje, numa linha evolutiva musical, passa a ser questionada cada vez mais por quem se propõe a trazer algum trabalho mais consistente, numa briga que ultrapasse o mercado consumista, imediato, e deseje uma permanência dentro de um panorama sonoro cada vez mais mutante.

Geléia Geral

Desde que surgiu no meio musical, Dicró (Carlos Roberto de Oliveira) se caracterizou pelo humor em suas músicas. Espécie de repórter da Baixada Fluminente - assim como o pernambucano Bezzerra da Silva faz nos morros cariocas - Dicró traz aos seus sambas uma linguagem descontraída, o humor espontâneo de personagens de uma das regiões mais violentas do Planeta - mas que ele vê com simpatia - como na própria faixa "Baixada" (Edson Show/Wilsinho Saravá), onde diz que o povo que nela habita, apesar da fama da região, sente-se feliz. E que a adversidade é encarada com galhardia:

O músico Quinn volta para os Estados Unidos

Após um ano de Curitiba - e três de Brasil - John Joseph Quinn, 31 anos, professor, compositor e cantor norte-americano, retorna amanhã para os Estados Unidos. Embarca à noite para Miami, de onde segue para Chicago, cidade em que nasceu e onde residia até vir para o Brasil, em 1983. De imediato, um contrato para lecionar no Truman's College e retomar contatos musicais. Possivelmente, a preparação de um novo lp - quarto em produção independente que pretende assumir. xxx

Uma montagem com sucessos de Elis

Uma das dificuldades do colecionador neófito, interessado em reunir os discos do artista que admira, está, justamente, na confusão provocada por sucessivas reedições e, principalmente, montagens de faixas extraídas de diferentes discos. De Billie Holiday (1915-1959) a Maysa Monjardim (1936-1977) são centenas as grandes intérpretes que, especialmente após terem morrido, são periodicamente reeditadas não em suas gravações originais, mas na montagem com seus maiores êxitos. Elis Regina (1945-1981) é o exemplo mais recente de artista que tem sua produção fonográfica recondicionada à exaustão.

Geléia Geral - Da volta de Taylor à dupla do Sudoeste

Animado pelo sucesso que fez no Rock In Rio, há um ano, o suave baladista James Taylor, 38 anos, criador de muitos êxitos nos anos 60, voltou a um estúdio para fazer um novo LP. Reunindo desde uma revisão da balada "The Man Who Shot Liberty Valance" que Burt Bacharach e Hal David compuseram em 1962 para o clássico western "O Homem Que Matou O Fascínora" de John Ford, até uma (dispensável) homenagem ao Brasil ("Only a dream in Rio"), James prova que é um dos poucos e sólidos talentos que sobreviveu ao comercialismo do rock.

Quando o visual do rock vale mais que o musical

1985 começou com o quente Rock In Rio e termina com o escândalo envolvendo os integrantes do grupo Titãs, presos em São Paulo, por uso e mesmo tráfego de droga pesada. Isto reflete um ano em que a música perdeu para o marketng dito jovem, explorado ad-nausea não só pelas grandes gravadoras mas até adotado por selos altenativos, como a Baratos Afins, que mesmo sem esquema maior de divulgação, inundou o mrecado com uma dezena de Ips de grupos de roqueiros paulistas.

Caminhos do Rock, segundo Muggiati

Na metade dos anos 50, pouquíssimos curitibanos se ligavam ao jazz, mas já um jovem chamado Roberto Muggiati era um dos mais bem informados do que havia de melhor na música internacional. Jornalista brilhante, foi graças à sua visão musical e informação eclética que muitos colegas da mesma geração – como o também jornalista Adherbal Fortes de Sá Júnior, o hoje engenheiro Roberto Grubhoffer e seu falecido irmão, Dietmar, Amaury Lustosa, o hoje embaixador e também jornalista Carbonar formassem aquele que se pode classificar de primeiro núcleo de jazzófilos curitibanos.

A boa volta dos Everly Brothers

Um dos grandes eventos do rock no ano passado foi o ocorrido em setembro, quando após mais de 10 anos de separação os Everly Brothers voltaram a se reunir, apresentando-se numa série de shows no London Albert Hall. O acontecimento foi saudado com grande destaque, merecendo matéria de capa de revista "People", para quem foi "como se eles nunca tivessem se afastado". E, naturalmente, voltaram a gravar um elepê – "EB 84", que a Polygram lançou no Brasil há menos de três se manas.

Artigo em 22.09.1985

Pouco a pouco, os grupos de rock da terra vão fazendo suas gravações. Agora é o Jeito Natural que na semana passada fez uma série de "convers" (sucessos do momento) para um elepê que a Companhia Industrial de Discos distribuirá nacionalmente. Esdras de Souza Pereira, diretor artístico da CID, veio a Curitiba para supervisionar as sessões realizadas no Audisom.

Phil & Quinn, 2 mestres musicais

Primeiro foi Phillip Young, 45 anos (comemorados no sábado, com alguns amigos), americano de Saint Louis, que, apaixonado pela Bossa Nova, chegou ao Brasil há 17 anos, morou em Vitória, passou por Porto Alegre e há 6 anos se fixou em Curitiba. Aqui convivendo entre o trabalho didático - inicialmente no Hospital de Clínicas da UFPR, depois, com um inovador curso de inglês - e o maior prazer de cantar o que existe de melhor no repertório americano - com sua voz privilegiadíssima.
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