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Egberto Gismonti

Dizzy, uma história de muito profissionalismo

Os que aguardam, com ansiedade, a única apresentação do pistonista Dizzy Gillespie (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 22, 21 horas), podem estar certos de que só algo de muito grave impedirá que o espetáculo aconteça.

Raoni, o cacique que ajuda Ruschi, no Groff

Francisco Alves dos Santos, coordenador da área de cinema da Fundação Cultural, tem sabido programar os filmes certos na hora exata não só na Cinemateca mas também no Ritz, Luz e Groff. Assim, não perde oportunidade de trazer aqueles filmes que circunstancialmente ganham atualidade.

"Toda Uma Vida", o melhor programa

A reprise de um filme de 1974, já visto em diferentes ocasiões em várias salas, se constitui na mais interessante programação desta semana sem estréias importantes. "Toda Uma Vida", que Claude Lelouch realizou há 12 anos passados foi, de certa forma, o ponto de partida para uma nova fase em sua carreira: um cinema panorâmico, com ações múltiplas desenvolvidas ao longo de várias décadas. Uma fórmula que Lelouch desenvolveria ainda mais em "Retratos da Vida" (Les Uns et Les Autres), de 1980 - seu maior êxito de bilheteria - e que só em Curitiba ficou seis meses em cartaz no Cinema I.

As muitas releituras de Villa-Lobos

A perenidade de Heitor Villa-Lobos, cujo centenário de nascimento (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887) já começa a merecer programações antecipadas, se faz sentir nas múltiplas revisões de sua obra. Quatro excelentes LPs, cada um à sua maneira, mostram a grandiosidade da música desse compositor falecido há 27 anos (17/11/1959) e que deixou uma obra imensa, perpetuada no Museu com o seu nome - até o ano passado dirigido por sua viúva, dona Mindinha, uma das perdas de 1985.

Ritmo do balé

William Senna, mineiro de Rio Casca, 39 anos, é a outra grande revelação de violinista e compositor: em "O Homem do Madeiro", produção de Egberto Gismonti, pelo selo Carmo, William mostra dez composições das mais expressivas, nas quais emprega o violão, o corrupio e a voz, tendo a participação de Gismonti nos teclados em "Ventre da Lua" e "Porã" e no segundo violão em "Colméia", enquanto Dulce Bressane, com sua acariciante voz (e é uma pena que ela não faça um disco como cantora) em "Horizonte" e "Porã".

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ARAMIS MILLARCH Jornalista; é membro dos júri PLAYBOY, MPB e Troféu Chiquinha Gonzaga. 1. Os 10 melhores lançamentos de jazz no Brasil em 1984 1. SUPERSAX & L.A. VOICES- CBS 2. THE VERVE YEARS (1950/51) – Charlie parker (Verve/Poligran) 3. SWING SHOW – várias big bands (RCA) 4. THE PARIS CONCERT – EDITION TWO – Bill Evans (Elektra/Musician/WEA) 5. ELLA FITZGERALD SINGS THE RODGERS AND HART SONGBOOK – Verv/Polygran). 6. JAZZ AT OBERLIN – Dave Brubeck (Fantasy/Barclay) 7. GEORGE SHEARING AND THE MONTGOMERY BROTHERS – (Riverside/Barclay)

Gismonti, sonho - 70 como se fosse hoje

Egberto Gismonti (Carmo, RJ, 5/12/1944) não é apenas um dos maiores talentos da música brasileira – hoje de prestígio internacional – mas também um artista cuidadoso e surpreendente. Desde seu início de carreira e lá se vão quase 20 anos – sempre realizou trabalhos da maior dignidade artística. Sua imensa discografia é sempre renovada com novas propostas mas a rapidez com que produz não significa descuido ou improvisão no mau sentido. Improvisação, pode ser, mas em termos jazzísticos, pois Egberto não se prende a esquemas rígidos.
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