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IV FestRio

Um grito de indignação

Repete-se com "Um Grito de Liberdade" (Condor, 3 sessões) o mesmo que caracteriza alguns outros exemplos do melhor cinema político que se tem feito nestes últimos 20 anos: mais importante do que a estética, a linguagem e mesmo ocasionais propostas do realizador é o fato da denúncia em si, da coragem de num grande painel, em bloco, reavivar a memória do espectador, despertá-lo de sua inércia, dar-lhe um soco no estômago (do comodismo) e fazê-lo ao menos ter uma visão do problema que acontece aqui e agora, neste mundo às vésperas da virada de milênio - mas ainda vítima da canalhice, do fascism

Videonotas

Merecida a premiação que a F.J. Lucas recebeu no II Troféu Vídeo News, categoria de edição de filmes de arte, pela edição de "Hamlet", clássico que Laurence Olivier (antes de ganhar o título de "Sir") realizou há 40 anos passados, comn ele no mais famoso dos personagens de Shakespeare e a adolescente Jean Simmons como Ofélia. Um filme que só cresce com o tempo e que está naquela categoria de se ter uma cópia, para se ver (e rever) muitas vezes. Curiosamente, a estupidez da maioria dos imbecis que dirigem locadoras de Curitiba desprezam vídeos como este, alegando que "não há público".

Ao invés de filmes para as crianças, sangue do Vietnã

Nesta temporada de férias, em que os cinemas procuram apresentar programas de censura livre, não seria lógico que os cinemas da Fucucu, mantidos com o dinheiro do contribuinte e supostamente destinados a servir a comunidade, deveriam exibir também os filmes apropriados as crianças - ou ao menos aos jovens?

Cinco estréias mas nada de importante

Mais uma semana de poucas atrações. Realmente, para quem gosta de cinema a programação tem sido fraca, apesar de uma outra reprise que pode atingir alguns segmentos. É o caso do emocionante "Esperança e Glória (Hope and Glory)", de John Boorman, que teve sua pré-estréia no IV FestRio, concorreu a vários Oscars, tem a mais bela trilha sonora do ano (já editada no Brasil pela SBK Songs) e que, certamente, estará entre os melhores filmes do ano. Está em exibição no Cine Luz, que anteriormente havia anunciado a reprise de "O Selvagem da Motocicleta" ("Rumble Fish"), de Francis Coppola.

Os festivais de cinema enfrentam dificuldades

Nas últimas duas semanas Walkiria e Cecília, coordenadoras do IV Rio Cine Festival praticamente só saíam de madrugada do escritório de organização, na Rua Frei Leandro, 35, na Lagoa, com dois telefones ocupadíssimos e atendendo centenas de pessoas para que o evento tivesse um bom astral - a partir de sua instalação ontem, no Rio Othon Palace Hotel. Com exibições paralelas que se espalharão, por uma semana, em várias salas.

Um grande pileque de vídeo

Um profundo sentimento de frustração. É isto aí! O banquete audiovisual oferecido no setor de televisão e vídeo do IV FestRio foi tão rico, tão atraente que o único lamento que se pode fazer é de não poder aproveitar mais do que 10 ou 20% das centenas de horas com as melhores produções que o incansável Hamilton Costa Pinto, diretor do setor, conseguiu reunir graças a credibilidade e confiança que impôs junto aos videomakers dos mais diferentes países.

Ninguém segura mais a Pole e Argo Vídeo

No mercado do IV FestRio algumas distribuidoras de vídeos souberam aproveitar a oportunidade de se reunir, durante oito dias, produtores, distribuidores, donos de locadoras, jornalistas e outras pessoas ligadas a comunidade cine-vídeo, todos receptíveis a propostas, ofertas e negociações. Embora faltem dados oficiais dos negócios fechados - ou ao menos encaminhados - durante os dias 20 a 28 de novembro, nos quais efetivamente funcionou o mercado, no 2º andar do centro de convenções do Hotel Nacional, pode-se garantir que muitas novidades surgirão em breve.

Como será o IV FestRio com as atrações internacionais

Um sentido político, contra o appartheid na África do Sul, marcará na noite de 19 de novembro a abertura do IV Festival Internacional do Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro. Uma personalidade negra, desprestígio mundial - e cujo nome será mantido em segredo até a hora do evento - entregará uma manifestação de apoio a um representante do líder Nelson Mandella, seguindo-se a pré-estréia mundial do último filme de Sir Richard Attenborough que tem como tema justamente o conflito racial na África do Sul; "Cry Freedom".
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