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Lúcio Rangel

Artigo em 28.09.1985

Ceres Malucelli, morena sensual que há anos atua na àrea de organização de eventos, trocou as pizzas pelas telas transformando um restaurante do Alto do São Francisco na Esculturart Galeria e ataca, inclusive, como pintora, além de marchand de tablaux. Ontem, ela promoveu um espiritual vernissage, com o lançamento do livro "Mil Anos de Arte", do ex-religioso Adriano Colangelo, professor e estudioso de História de Arte. Ceres também é ex-religiosa, voltada, agora, como artista plástica, para temas que lembram seus anos de noviciado no Interior do Rio Grande do Sul. xxx

Leia os Livros para entender mais o som

O professor Alceu Schwaab, tesoureiro da Associação dos Pesquisadores de MPB e um dos mais organizados estudiosos de nossa música, já fez a revisão final de um paciente trabalho que lhe custou anos de anotações: "Bibliografia de MPB ", Ampliando uma modesta contribuição que, há 9 anos passados, apresentou quando do primeiro encontro dos homens que se preocupam com a nossa memória músical ( realizada em Curitiba, entre 28 de fevereiro a 2 de março de 1975 ), Schwaab, em sua organizacão germânica efetuou um levantamento de mais de 300 titulos de livros que se voltam a um tema único: a

De como se perde no Ceará mais um pedaço da memória

Entre 27 de fevereiro a 1º de março de 1975, quando, pela primeira vez, estudiosos da música popular brasileira se reuniram em Curitiba - num encontro realizado paralelamente ao festival de MPB que marcava o calendário comemorativo de inauguração do Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, um pesquisador nordestino, magro e tímido, impressionou experts com o sempre lembrado Lucio Rangel, Sergio Cabral, Paulo Tapajós, Paixão Cortês, José Domingos Raffaelli e Miecio Caffé, entre outros. Mostrando fichas indicativas e fazendo correções de importantes fatos ligados à nossa música.

Da necessidade de rever a nossa música não urbana

A Aconteve em Curitiba, numa sessão plenária do I Encontro de Pesquisadores da MPB (auditório Salvador de Ferrante, 1.º /3/1975): Lúcio Rangel, 63 anos, pioneiro do jornalismo musical no Brasil, verdadeira enciclopédia de nossa MPB, falava sobre a necessidade de se repensar os nossos valores e, em certa altura, citou como exemplo de compositor que poucos conheciam, mas que pela extensão de sua obra, devera estar rico em direitos autorais, o paulista Raul Torres (Batucatu, 1096 - São Paulo, 1970). Na platéia, um senhor modesto, com humildade, pediu um aparte e disse:

Geléia Geral - Um pouco de leitura para a nossa música

A pesquisadora Irati Mattos, autora de uma premiada monografia sobre o violonista Garoto (Aníbal Augusto Sardinha, 1915 - 1955) trabalha atualmente em uma nova bibliografia da MPB, que deverá ampliar o excelente trabalho do professor Alceu Schwaab, que, por sua vez, teve uma primeira proposta a respeito do levantamento de tudo que já se publicou a nossa música popular inspirado inicialmente num ensaio do grande Lúcio Rangel, editada depois com um opúsculo pela Livraria São José.

Jornal da Música

Com exceção da corajosa iniciativa do jornalista Lúcio Rangel, feita entre outubro de 1954 a setembro de 1956, editando 14 números da "Revista da Música Popular", foram raquíticas todas as tentativas de desenvolver um jornalismo musical no Brasil.

Rock, agora maior

O jornalista Tarik de Souza, disc-review do "Jornal do Brasil", revista "Veja", semanários "Opinião" e "Movimento", além de colaborador também da revista "Opinião", é hoje um dos nomes mais respeitados da crônica fonográfica brasileira. Independente, inteligente em seus comentários, sem preconceitos ou radicalismos, Tarik vem fazendo muito pelo bom jornalismo musical, dando orientações certas ao público consumidor.

MPB na Universidade

A Universidade de Brasília, que apesar de todas as crises sofridas nos últimos anos continua a ser uma das instituições de ensino e pesquisa mais importantes do Continente, será a primeira do País a criar um curso de pós-graduação em Música Popular. Para tanto o seu Departamento de Música, dirigido pelo Professor Orlando Leite, vem promovendo uma série de seminários preparatórios, com a participação de pesquisadores e teóricos da MPB.

Quando os pesquisadores se encontram

Sexta-feira, após assistirem ao espetáculo de Maria Bethânia, os pesquisadores foram jantar no restaurante Trastevere. Ali, experimentando os pratos típicos italianos, Lúcio Rangel, 60 anos primeiro crítico musical do Brasil a se preocupar com nossa música popular, teve, pela primeira vez em sua vida, oportunidade de conversar longamente com o Capitão Furtado, pseudônimo de Ariovaldo Pires, 68 anos, mais de duas mil músicas gravadas e que desde agosto de 1929, não passa um mês sem ter, no mínimo, uma nova música gravada.

O cantor Chico com sinal verde e um álbum excelente do MPB-4

No final de 1974, como sempre acontece, as gravadoras reservaram algumas boas edições de musica brasileira, com nomes de enfrentar o ex-maior (ufa!) fenômeno de vendas -a majestade (sem trono) Roberto Carlos, da CBS, cujos recordes de vendagem já começam a ser superado por gente de melhor nível, como Martinho da Vila . Ao lado das estrelas maiores da melhor MPB.
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