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Hoje, a boa MPB

O modinheiro Paulo Tapajós, o melhor interprete da obra de Catulo da Paixão Cearense (1866-1945) e o flautista Altamiro Carrilho, o grande cultor do chorinho no Brasil, justificam o comparecimento do público interessado na melhor MPB hoje à noite no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (21 horas, Cr$ 5,00 o ingresso). Ricardo Cravo Albim, ex-MIS, ex-INC, hoje produtor do programa do Projeto Minerva, conduzirá o espetáculo, que tem ainda a participação da sambista Elsa Soares.

Noel Rosa (1910-1937)

Se no ano passado, João Luiz Ferreti mereceu a escolha de "pesquisador do Ano", em termos fonográficos, apontado por alguns críticos e jornalistas paulistas, em 75, por certo, seu nome, não será esquecido em votações mais importantes - e não me surpreenderei, inclusive, se não vier a receber o troféu "Estácio de Sá", que o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro anualmente outorga a uma personalidade que tenha dado grande contribuição a nossa emepebe.

Zé Di, Demônios da Garoa e Sônia Lemos

São Paulo dá samba também. Pelo menos os paulistas gostam de Samba, haja visto o número de casas de samba que animam a noite paulista. E dois exemplos de samba que sai de São Paulo, são os elepes "Zé Di" (Tapecar, SS008, junho/75) e "Samba do Metrô" (Chantecler, 2-09-404-062, junho/75) com Os Demônios da Garoa - dois estilos, duas tendências - mas igualmente válidos pela preocupação de oferecer a nossa música popular.

Encontro do vídeo e cinema independente

Fernando Gabeira será o mais famoso dos convidados para o I Encontro de Cinema e Vídeo Independente (auditório do Senac, 4 a 6 de junho, inscrições a Cz$ 300,00). Entretanto, a intenção de seus organizadores não é reunir superstars. Explica a cineasta Berenice Mendes: - "Queremos discutir a questão da produção do cinema e televisão independente, fora dos grandes esquemas. Levantar questões e buscar soluções." Lu Rufallo, produtora executiva de vários filmes rodados no Paraná, atuante vice-presidente da Assiociação Brasileira de Documentaristas e Paranaenses de Cineastas, é objetiva:

Casa dos Arcos, um endereço para o MIS

Dependendo apenas da boa vontade da Sra. Diana Romani, há muitos anos dividindo sua residência entre São Paulo-Roma, o pioneirismo de sua família no comércio curitibano, bem como a contribuição que seu irmão, Mário - falecido há alguns anos, na Itália - serão perpetuadas com espaços culturais na cidade. A Secretaria da Cultura deseja alugar a chamada "Casa dos Arcos", na praça Eufrásio Corrêa - pertencente à família Romani - para ali instalar o Museu da Imagem e do Som, atualmente precariamente - como sempre - funcionando num casarão na Rua Martim Afonso.

18 anos à procura de uma sede fixa

A primeira sede do Museu da Imagem e do Som foi uma pequena sala na Biblioteca Pública do Paraná. Criada por iniciativa da professora Nancy Westphalen Corrêa, quando diretora da Biblioteca Pública do Paraná e inaugurada em 25 de março de 1969, quando o então presidente Arthur da Costa e Silva veio ao Paraná, o MIS nasceu numa época em que o bom exemplo do MIS-Rio de Janeiro estimulava a formação de unidades semelhantes em vários estados.

O encontro do choro

O governador Antonio Carlos Konder Reis, de Santa Catarina, mergulhado numa crise política que lhe vem tirando o sono há duas semanas - não pode apreciar, como deveria, um excelente idéia que lhe foi levada pelo jornalista Ilmar de Carvalho e com isso Florianópolis perde a chance de sediar um dos mais originais eventos musicais do ano: O I Encontro Nacional do Choro.

Sem Título

Ricardo Cravo Albim, que está produzindo um espetáculo sobre choros "Apanhei-te Cavaquinho" com a cantora Ademilde Fonseca e o conjunto de Altamiro Carrilho, com possível estréia nacional no Paiol, em agosto, foi contratado para organizar o Museu da Imagem e do Som de Buenos Aires, nos mesmos moldes de MIS que criou no Rio e São Paulo. O convite, feito inicialmente durante viagem de Ricardo a Argentina, no ano passado, pelos financistas Martinez de Martin e Etcheverria Luz, mantenedores da Fundação que patrocinará o museu, foi confirmado na última terça-feira.

A musicalidade de Francis e a nela sinceridade de Herminio

Pinheiro comecei a fazer música a apartir de 68: "A ausente", Herança", "Anunciação" e "Talvez"(...) Já Rui Guerra eu conheci depois do Vinícius, numa festinha. E ele, ao contrario, me puxava para canções mais românticas, elaboradas. A primeira música que fizemos foi "Ave Maria" (fase A faixa 5), Fizemos "Requiem", eu fiz a melodia em cima da letra, e é curioso que ela parece ter sido feita no piano mas foi feita no violão. Fizemos "Minha" que não aconteceu, logo depois de gravada.

A importante Missa de Lobo e o som rural de SRG e discipulos

"Dentro da música popular brasileira, Edu é quem segue um determinado caminho, é o caminho de uma fase do Lyra. Edu é quem prosseguir esse caminho iniciado por Carlos Lyra, ampliando a passagem e dando toda uma contribuição especial. O que acho excepcional no Edu é que ele realmente continua fazendo um tipo de pesquisa em termos de Brasil, evoluindo cada vez mais em sua possibilidade instrumental, em termos de tema e rítmo. Missa Brasileira, por exemplo, é coisa há muito esperada.
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