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Moraes Moreira

Geléia Geral

Moacir Machado é um dos mais experientes record-men da indústria fonográfica. Depois de ser o poderoso diretor artístico da Odeon durante anos passou pela Continental, estruturou a Pointer e, há 4 meses está formando uma nova etiqueta - a 3M, associada a RCA e com vários selos. Assim, com sua experiência do mercado, Machado procurou formar um elenco diversificado, capaz de apresentar bons resultados comerciais evitando o que aconteceu na Pointer, que apesar de milhões investidos por José Maurício Machline - filho do dono da Sharp, acabou sendo desativada devido aos prejuízos acumulados.

Geléia Geral

Dentro da música religiosa, os cantos gregorianos constituem um gênero muito especial. Com uma tradição milenar, esta forma de expressão religiosa-musical tem ampla bibliografia e extensa discografia, infelizmente pouco editada no Brasil. No Paraná, possivelmente um dos maiores estudiosos e conhecedores de cantos gregorianos é o jornalista Aroldo Murá Gomes Heygert, homem de profundas convicções religiosas e que, com bom gosto, vem construindo uma discoteca especializada.

A poesia de Bandeira ganha a melhor música com Olívia

O centenário de nascimento de Manuel Bandeira (Recife, 1886 - Rio de Janeiro, 1968) teve duas comemorações retardadas para 1987, mas assim mesmo com a maior validade: as edições do álbum "Estrela Da Vida Inteira", de Olívia Hime (Continental, janeiro/87) e o belíssimo livro "Bandeira Da Vida Inteira" (1), uma criação editorial de Salvador Monteiro e Leonel Kaz, das Edições Alumbramento - com financiamento da IBM Brasil, mas também à venda em algumas livrarias da categoria (Cz$ 650,00 o exemplar).

Canta, Brasil!

Pinto e Vevê, o samba que o Nordeste enviou Como é bom ouvir novos talentos! Dois exemplos de compositores intérpretes de garra e vigor que estão aparecendo agora, com seus primeiros elepês: o pernambucano Fernando Pinto e o baiano Vevê Calazans, ambos radicados no Rio de Janeiro já há alguns anos.

Empresários, a busca de uma melhor imagem

Tão grave quanto a ação dos cambistas de ingressos e a questão da reserva das melhores datas do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto para espetáculos de importância cultural ou, no mínimo, comercial.

Dodô e Osmar, baianos que eletrificaram o Carnaval

No Carnaval de 1972, só curitibanos tiveram uma surpresa: um caminhão imenso, eletrificado, despejando decibéis da música mais carnavalesca pelas ruas da cidade - não só na Avenida Marechal Deodoro mas também nos bairros mais distantes. Era o Trio Elétrico Tapajós, um dos muitos trios elétricos que saíram da Bahia e amparados em sólidas bases estruturais percorrem hoje o País, fazendo trabalho de merchandising, anunciando produtos, integrando-se a campanhas políticas e até mesmo voltando as suas raízes carnavalescas.

Atrás do Trio Elétrico, só não vai quem já morreu...

A música carnavalesca tradicional pode ter desaparecido em termos de novas produções (embora os clássicos continuem a ser os mais cantados nos salões), o samba-de-enredo transformou-se num gênero de alta rentabilidade, algumas gravações de artistas famosos (ou não) conseguem ultrapassar o sucesso temporário e serem cantados nos carnavais. E ao lado de tudo isto, no verão de cada ano, especialmente com a força e vibração nordestina, surgem grupos, conjunto e intérpretes que caem no agrado popular.

Um belo álbum para os 80 anos de Alcyr

Radialista e pesquisador musical, filho de um dos grandes compositores brasileiros, pioneiro do jingle no Brasil - Silvan Castello Neto (Ulisses Lelot Filho, 1904-1984), Berto Filho reverenciou a memória de seu pai com a edição (patrocinada pela Petrobrás) de um magnífico álbum duplo e de um livro (financiado pela Brahma, para quem Silvan criou inúmeros jingles) sobre a vida desse importante compositor e pioneiro da publicidade musical em nosso país.

Geléia Geral - Da volta de Taylor à dupla do Sudoeste

Animado pelo sucesso que fez no Rock In Rio, há um ano, o suave baladista James Taylor, 38 anos, criador de muitos êxitos nos anos 60, voltou a um estúdio para fazer um novo LP. Reunindo desde uma revisão da balada "The Man Who Shot Liberty Valance" que Burt Bacharach e Hal David compuseram em 1962 para o clássico western "O Homem Que Matou O Fascínora" de John Ford, até uma (dispensável) homenagem ao Brasil ("Only a dream in Rio"), James prova que é um dos poucos e sólidos talentos que sobreviveu ao comercialismo do rock.
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