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Moraes Moreira

Capinam e Abel ganham afinal seus discos

Poucas vezes a edição de dois álbuns de montagens com fonogramas diferentes, reunindo vários intérpretes, obteve uma acolhida tão simpática (e ampla) junto à grande imprensa. A própria SBK Songs, etiqueta que, em 1988, foi a grande revelação no meio fonográfico, deve ter se surpreendido pelo interesse que a série Songbooks, reunido obras de letristas da MPB, despertou.

Paulo Ricardo, o ex-RPM, faz rock com poeta russo

Além dos megastars como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Moraes Moreira - cuja presença a Secretaria Municipal da Cultura começou a divulgar, com estardalhaço, como as super atrações do "Perhappiness para Leminski" (22 a 27 de agosto, diversos locais), o evento musical poderá ter mais um reforço, de empatia ao menos para uma faixa jovem: o ex-RPM, Paulo Ricardo.

Reedições com marketing

Há mais ou menos 10 anos, Guto Graça Mello, na época diretor artístico da Sigla/Som Livre, comentando seu projeto de fazer da etiqueta uma presença vigorosa na MPB, a definia apenas "como uma etiqueta-marketing". Passados 10 anos e dentro das leis do mercado, a Sigla transformou-se cada vez mais em etiqueta-marketing, dispensando seu elenco (que, em certa época, chegou a ser expressivo) e se utilizando apenas de fonogramas de todas as outras gravadoras - já que a força de divulgação que a Rede Globo garante, compensa a cessão das faixas por outras fábricas.

Em disco, só o reggae e sucessos do passado

A decadência da música de Carnaval foi tamanha na relação de desinteresse em gravá-la e divulgá-la que só mesmo em discos de montagem é que aparecem algumas referências. Para aproveitar o marketing de vendas que o nome Xuxa representa a Sigla montou "Carnaval dos Baixinhos", mas no qual a loira apresentadora não comete interpretações canoras. O repertório é formado por sucessos de conjuntos e intérpretes infantis (Trem da Alegria, Patrícia, a dupla Juba & Lula, etc.) em 29 canções executadas de forma ininterrupta - dando ao disco o único destino: matinês carnavalescas infantis.

Trio Elétrico virou gênero carnavalesco

Uma das inovações do Carnaval baiano sugida no início da década de 50 - e que se transformaria em uma forma comercial de fazer barulho promocional a partir da década de 70 - o trio elétrico - também acabou virando um sub-gênero carnavalesco. Tanto é que se multiplicaram gravações de "trios elétricos", a maioria até produzida em estúdios, na maior picaretagem sonora. Há, entretanto, alguns registros espontâneos, capazes de valorizar (e mesmo documentar) a alegria - ao menos no ponto de vista baiano.

O baiano Moraes, Solange, Zoli e rock com repente!

No pacote de final de ano, para o qual as gravadoras reservam os artistas com maiores possibilidades comerciais, eis o novo disco de Moraes Moreira ("Bahiano fala cantando"), que na definição da jornalista Sandra Bittencourt "é nitidamente tropical, cheira a verão e carnaval e ressalta a rítimica baiano-terceiro mundista, ao mesmo tempo em que homenageia a amada Bahia".

Geléia Geral

Beleza se põe no prato da radiola. A fórmula funciona para alguns produtos que insistem em promover certos galãs boas pintas mas de limitados recursos canoros. Há 10 anos, Sidney Magal, atlético, sensual, na linha de John Travolta chegou a faturar bastante. Mas o tempo passou e ele foi esquecido. Não totalmente, tanto é que volta pela Som Livre ("Mãos Dadas"), com um repertório repleto de versões. xxx

Moraes, o marketing no carnaval baiano

Os baianos sabem se autopromover. Moraes Moreira, ex-Novos Baianos, que já teve sua fase de parceria com o curitibano Paulo Leminski, conseguiu espaço nacional ao brigar com seu amigo Wally Salomão, coordenador do Carnaval de Salvador - ao qual, este ano, não comparecerá - ao menos oficialmente.

A mensagem (musicada) dos poemas de Pessoa

Deve-se a Irineu Garcia, já falecido, o privilégio de se poder ouvir poetas como Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Augusto Frederico Schmidt, Vinícius de Moraes e tantos outros dizendo seus textos. A partir de 1957, quando inaugurou a sua etiqueta "Festa" (com o histórico "Canção do Amor Demais", com Elizeth Cardoso cantando as primeiras composições de Tom & Vinícius), Irineu voltou-se para a produção de discos culturais, inicialmente em 45 rpm e depois em elepês - numa preciosa documentação sonora de nossa literatura.
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