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Werner Herzog

Congo, Chile, Vietnã nos filmes da outra Alemanha

O cinema da República Federal da Alemanha já é bastante conhecido no Brasil. Se há 15 anos passados, nas primeiras mostras de "jovens realizadores" trazidos pelo Instituto Goethe - na época, dirigido no Paraná pelo casal Helmuth-Heid Lied (hoje em Toronto, mas retornando em breve para o Brasil, assumindo o Instituto em Brasília), diretores como Werner Fassbinder, Werner Herzog, Wim Wenders, Werner Schlondoeffer e outros eram total mente desconhecidos, hoje eles já têm seus filmes lançados no circuito comercial.

No campo de batalha

Domingos Pellegrini Jr., hoje, o mais respeitado e criativo escritor paranaense, colhendo merecido sucesso: poucas semanas após o seu lançamento, "Paixões", seu novo livro de contos, chega à segunda edição (editora Ática, 144 páginas, Cr$ 3.800,00) numa prova irrefutável de sua importância na ficção brasileira atual. X A crítica nacional recebeu com entusiasmo o livro de Pellegrini. A jornalista Miriam Paglia Costa, na "Veja", sintetizou muito bem: "Convicente e sedutor, Pellegrini conquista o público pela emoção contida em "Paixões", seu livro mais maduro e bem acabado".

Alemanha, anos 80 através do cinema

EM nove filmes produzidos nos últimos 5 anos, uma visão da República Federal da Alemanha, em diferentes aspectos. Independentemente dos méritos de cada um dos filmes programados da mostra "Cine Alemão - Anos 80" (Cine Groff, até sexta-feira, sessões às 20 e 22 horas), o importante é a possibilidade que o espectador interessado tem em conhecer realizadores de uma nova safra e que procuram transmitir, em imagens vigorosas, os aspectos mais diversos da realidade alemã.

Última chances.

Ainda hoje, em 5 sessões, no Groff, a oportunidade do público assistir ao melhor filme exibido em Curitiba no ano passado: "Começar de Novo" ( Volver a Empezar ), de José Luis Garci Oscar de melhor filme estrangeiro em 1982. Um drama humano, pungente e extremamente contenporâneo sobre um grande amos de um velho escritor ( magnifico interpretação de Antonio Ferrandis ), e sua volta á cidade natal. Uma obra prima do cinema. xxx

Na Semana Santa, o público voltou a lotar os cinemas

Mais de Cr$ 1 milhão em dois dias de borderaux cinematográficos é uma cifra que possibilita várias interpretações. E examinando-se as rendas dos cinemas do centro de Curitiba, na Quinta e Sexta-Feira Santa percebe-se que apesar da televisão, quando há folga, motivação e filmes atraentes, o cinema ainda consegue ser uma grande diversão. Osvaldo Scaramelo, 32 anos, 10 de cinema, o eficiente gerente do Astor, confessa que nunca viu dois dias de tanto movimento como 3 e 4 últimos.

Drácula volta a atacar (sexta-feira no Guaíra)

Antecipando-se à estréia da adaptação que Ruben Ewald Filho fez da noela de Bram Stocker para a Rede Tupi de Televisão - transpondo para uma pequena cidade brasileira a assustadora (hoje nem tanto) figura do vampiro da Transilvânia, e mesmo ao lançamento de "Nosferatu", refilmagem que Werner Herzog fez há 2 anos do clássico em 1922, estréia no Guaíra, no apropriado horário da meia-noite, na próxima sexta-feira, dia 25, "Drácula", texto de Eddy Antônio Franciosi, direção de Antônio Carlos Kraide, que também está arcando com a produção, num risco grande: em cenários, fgurinos, elenco e adere

O vampiro que resistiu ao tempo e ao mundo (III)

O início de "Drácula" (auditório Salvador de Ferrante) tem um impacto imenso: abre-se a cortina e o conde (Ariel Coelho) está no órgão executando uma peça de Bach, enquanto relâmpagos e chuvas são vistos pelas janelas. Aproxima-se a arrumadeira (Gina Pigozzi, uma estreante de muita beleza) que, sem falar uma única palavra, fica estarrecida frente ao vampiro. Este lhe despe a parte superior e lhe crava os dentes no pescoço na melhor tradição vampiresca. Em seguida, apanha-a nos braços e sobe a escada do castelo.

Para conhecer o novo cinema alemão

Restrito durante alguns anos apenas ao circuito de salas especiais, via Goethe Institut, agora o novo cinema alemão está chegando aos cinemas comerciais. Após o lírico mas denso << Coração de Cristal >> (75), o Cinema 1 exibe até domingo outro filme de Werner Herzog: << Stroszek >> , que obteve prêmios em festivais de Taormina e Berlim, há 2 anos passados. Na próxima segunda-feira, o mesmo cinema lança << Aguirre, a Cólera de Deuses >> , de 72, o mais conhecido dos filmes de Herzog, tanto foi projetado em 16mm.

Herzog e Hitchcook, as indicações para hoje

Duas recomendações para hoje: no Cinema 1, o último dia de exibição de << Stroszek >> , 77 de Werner Herzog, premiado em Berlim e Taormina, elogiado pela crítica e que, apesar de ser um filme difícil, deve interessar a quem exige um pouco mais de cinema. Já no Bristol, como último programa do Festival Alfred Hitchcook (1899-1980), << Psicose >> (Psycho). Rodado em 1960, com fotografia em branco e preto de John L. Russell, este filme inspirado no romance de Robert Bloch, roteirizado por Joseph Stefano, está entre os maiores sucessos de Hitch.
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