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Entrevistados e Entrevistadores: Plínio Marcos

O cinema brasileiro fica de fora dos lançamentos

Assim como a chamada lei da Obrigatoriedade foi o grande cavalo-de-batalha da indústria cinematográfica brasileira a partir do final dos anos 60 - e especialmente na década de 70 - a questão repete-se com a reserva de mercado para os filmes brasileiros junto ao segmento do vídeo. A questão é ampla, complexa e polêmica mas deve ser discutida! Os realizadores brasileiros conseguiram, após muita luta, chegar até a 140 dias/ano para que os filmes produzidos em nosso país fossem exibidos no circuito comercial.

No campo de batalha

Maria Luiza Dornas, coordenadora-executiva da comissão organizadora do festival, vem merecendo elogios: tudo está funcionando a contento, com o público prestigiando desde quarta-feira as sessões no cine Brasília - superlotado em suas sessões; os filmes de 16mm apresentados na Sala Alberto Nepomuceno e uma programação interna dentro do Kubitschek Plaza que ocupa o tempo de todos: debates com os realizadores dos filmes em competição; mesas-redondas sobre mercado de vídeo, cinema & TV (hoje à tarde) e indústria cinematográfica (amanhã). xxx

Serão conhecidos hoje os resultados do FestBrasília

Serão conhecidos hoje os resultados do FestBrasília Brasília Na bolsa de apostas sobre os que sairão hoje à noite, do palco do cine Brasília, carregando o troféu Candango e cheques de premiações que variam de 10.000 a 1.000 BTNs, conforme a categoria, não há favoritos absolutos. Assim como as urnas trouxeram surpresas nas últimas eleições, só dois júris, das bitolas de 35 e 16mm, que se reuniram a partir de segunda-feira, também podem apresentar surpresas.

O defunto curitibano vai para festival de Gramado

A competência, dedicação e, sobretudo, credibilidade podem superar as maiores dificuldades. Esdras Rubin, secretário de Turismo de Gramado, é uma prova disto. Quando muitos acreditavam que o mais tradicional dos festivais de cinema brasileiro corria o risco de, pela primeira vez, nestes últimos 18 anos, ser suspenso devido a crise da indústria cinematográfica, extinção da Embrafilme / Fundação do Cinema Brasileiro e afastamento de patrocinadores, Esdras continuou a cuidar do evento como se nada tivesse acontecido.

No campo de batalha

Houve época em que os prefeitos adoravam instalar fontes luminosas em suas cidades. Agora criar fundações culturais virou modismo e instituições aparecem em comunidades pequenas, ainda sem infra-estruturas para tanto. Uma das mais recentes fundações municipais de cultura é a de Araruna, que tem uma senhora - dona Gleise Mari Horn Buzuco - na presidência. xxx

As dores teatrais, com as limitações de Taumaturgo

Na noite de quinta-feira passada, após a estréia de "Dores de Amores", no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, uma senhora de 50 anos, comentando a drástica informação carimbada no ingresso - "em hipótese alguma será permitida a entrada após o início do espetáculo", dizia: - "O pior seria se, em hipótese alguma, não permitissem que o espectador pudesse deixar o auditório no meio do espetáculo". Já outra senhora, 73 anos, há anos fã de Malú Mader pelos seus trabalhos na televisão, irritadíssima, dizia:

Quem tem medo de palavrão? (Mas não precisa apelar)

Se algum apaixonado por estatística quisesse fazer uma pesquisa absolutamente inútil mas curiosa poderia levantar quantos palavrões são ditos em "Perversidade Sexual em Chicago". O palavrão, há muito, não assusta ninguém e seria estupidez qualquer interpretação moralizada. Mas não deixa de ser curioso imaginar que um público hipócrita, conservador, incapaz de discutir questões sexuais de forma adulta, com a cabeça feita pela televisão, se extasie com o vomitório de palavrões que a peça de David Mamet está recheada.

Mesmo na pobreza, haverá 22º Festival de Brasília

Nos últimos 26 anos o Festival de Cinema Brasileiro de Brasília tem uma longa história de dificuldades em sua sobrevivência. Na época mais difícil da ditadura militar, a resistência democrática que representava aquele evento irritava setores do governo que, por alguns anos, chegaram a suspendê-lo. Nos últimos anos, dificuldades financeiras e, por último, em 1988, divergências entre a presidência da Fundação Cultural do Distrito Federal - ocupada pelo Maestro Marlos Nobre - com as pessoas que o organizavam, também levaram a ter edições praticamente improvisadas.
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