Acesso asfáltico a Campina Grande
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de outubro de 1980
Será inaugurada no próximo dia 24, às 15h30min, a rodovia ligando a BR-116 à sede do município de Campina Grande do Sul. Com oito quilômetros de extensão, o acesso vai permitir, sem duvida alguma, o aceleramento do progresso daquela comuna. Aliás, o prefeito local, Elerian do Rocio Zanetti, afirma que nove industrias já adquiriram terrenos, às margens do asfalto, para ali se instalarem nos próximos meses, oferecendo empregos para cerca de 3 mil pessoas. Dentre essas industrias, o chefe do Executivo cita a Tip-Top Biscoitos Ltda.
Para a inauguração dos 8 quilômetros deverão estar em Campina Grande do Sul governador Ney Braga, o secretário do Planejamento Véspero Mendes, o secretário dos Transportes Nivaldo Almeida Neto, o superintendente da Comec Léo Linzmeyer, o deputado Quielse Crisóstomo, o diretor-geral do DER Euler Merlin e outras autoridades.
CASA DA CULTURA, PRAÇA, ESCOLA.
Dentre as obras concretizadas pela administração municipal de Campina Grande do Sul, citam-se a Praça Bento Munhoz da Rocha Neto, a Casa da Cultura e, em convênio com o governo do Estado, 8 salas de aula para o ensino de primeiro grau.
LEGENDA FOTO 1 - A Casa da Cultura de Campina Grande do Sul.
A poesia (re)existe e novas provas disto: terça-feira, 21 na Casa Romário Martins, Eulália Radtke, Sandra Giroldo e Jairo Lemos estarão autografando seus livros "Reflexos dos Tempos", "Espiral" e "Momentos Profundos". Eulalia, catarinense de Gaspar mas radicada em Curitiba, recebeu ontem à noite o prêmio como segunda classificada no Concurso Ferreira Gullar de Poesia, que, pela terceira vez, a União Paranaense dos Estudantes Secundários promoveu. Com "Meu País em Elegias", inscrita sob o pseudônimo de D. Carvalhal, a autora de "espiral" mereceu mais esta confirmação de seu talento, já avalizado por publicações em vários suplementos literários.
Outro catarinense, poeta e radicado em Curitiba, Paulo Ciça (Aldo Antônio Schmtz), autor do livro "Voo Cego", lançado há algum tempo com muita promoção, não receberá, em novembro, o valor referente ao primeiro lugar que conseguiu no Prêmio Luiz Delfino de poesia, com os originais de "Verde Verdejante", recusado pela promotora, a Fundação Catarinense de Cultura.
Theobaldo Costa Jamundá membro do júri e dirigente da Unidade de Letras da FCC, apressou-se em comunicar ao poeta "que seu livro concorrente no "Luiz Delfino" só não alcançou o prêmio porque não tem o número de páginas que o concurso estabeleceu, embora o livro encerre uma unidade poética digna de classificação premiada". Assim o único prêmio em dinheiro não será concedido. Somente o poeta Artenio Zanon receberá menção honrosa.
Paulo Ciça, esbravejando, com o regulamento na mão, esclarece: "Um dos itens pede um livro de poesia com 80 páginas: outro tópico diz que cada folha deveria ser datilografada em espaço dois e de um lado só; ora, pelo que sei, uma folha tem duas páginas e um dos jurados garante que são 42; agora, o problema é matemático e não caberão recursos", cabe lamentar a delimitação de uma obra literária e esperar por melhores especialistas em numeração de livro".
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