Artigo em 09.01.1985
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de janeiro de 1985
O Jornalista Carlos Roberto maranhão, que estreou exatamente há 17 anos passados, como repórter de O ESTADO, deixou a editoria da revista "Placar" para assumir a de entrevistas da "Playboy". Estreiou em dose dupla na edição de dezembro: uma longa entrevista com o ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães e um delicioso perfil de dona Maria Malluf.
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Maranhão, desde os primeiros textos publicados em O ESTADO – e posteriormente, na Revista "Panorama", da qual foi um dos editores, sempre soube unir ao detalhamento jornalístico uma grande e ferina dose de humor, o que lhe garantiu sucesso ao se transferir para São Paulo há 10 anos. Originalíssimo o nome que um mecânico deu para sua oficina instalada na Rua Tomazina: "Clínica Dr. Frankenstein". Garante "pronto-socorro" para qualquer tipo de problemas mecânicos, atendendo por três números telefônicos.
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Nelson santos, assessor de eventos populares da Fundação Cultural, está sendo o mais requisitado compositor de sambas-enredos das escolas-de-samba tupiniquins: para a Imperadores Independentes, das Mercês , fez um belo samba em homenagem a "Lápis, Uma Estrada de Praça"; para a Unidos da Princesa, de Santa Efigênia, criou o samba-de-enredo "5 anos de sonho e ilusão".
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Na Mocidade Azul, Nelson teve que competir com outros compositores mas venceu tranqüilamente: a bilionária escola vai sair na avenida cantando o seu samba "O Esplendor da Terra dos Pinheirais".
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O interior também requisita o talento do bom Nelson; para a E. S. Ouro e Prata, de Jacarezinho, fez um samba sobre o tema "O Cassino".
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Bem humorado e sempre patucando caixinha de fósforo, Santos avisa: "Tenho ainda algumas melodias de reserva para as escolas que ainda não fizeram seus sambas nesta Carnaval".
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Luiz Costa Filho, de São Paulo, inovando editorialmente: lançou um simpático jornal tablóide chamado "Vou Vivendo", que com o slogan de "um jornal para ser roubado.
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