As boas edições
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de janeiro de 1976
Embora visitando a feira mundial de editores, em Frankfurt, há alguns meses, com modéstia brasileira, os editores Faisal e Faruk El Khabit, acabaram fazendo bons negócios. Evidentemente, que não competiram com os grandes editores, na compra dos direitos de best-sellers mas, com a argúcia árabe e muito senso prático acabaram fazendo seus contratos... sem riscos.
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Por exemplo, a Grafipar vai lançar, nacionalmente, um novo e criativo brinquedo-passatempo para crianças, o "Altair Designer", da Logman Editores, de Londres. É um sistema de páginas com indicações para as crianças colorirem, mas que permite aos pequenos desenvolverem sua criatividade - e não apenas copiar e seguir as indicações.
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Já está em fase de composição o livro "O Direito Internacional da Palestina", de Henry Cattan, 340 páginas, cujos direitos para lançamento no Brasil foram adquiridos em Frankfurt, junto a editora Logman, cuja matriz, em Londres, foi visitada pelos irmãos El Khatib.
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Editorialmente, a Grafipar encerra 1975 de forma excelente: a revista "Colorindo", vendida apenas em São Paulo, já está em seu quarto número: um convênio com a Editora Educacional, do próspero José Abilla filho, garantirá maior comercialização de suas edições e sai na próxima semana nova edição (10 mil exemplares) do Minidicionário da Língua Portuguesa. E não é só: para a Edibolso, a Grafipar está imprimindo uma nova edição de "Love Story", de Erich Segal, enquanto que nos primeiros dias de fevereiro, sai novo livro de George Schpatoff, ex-agente-secreto anticomunista, hoje acessor do secretário Túlio Vargas, na Justiça: "Fui reeditar Agente da CIA?". Depois, Schpatoff quer reeditar "Como enganei a Polícia secreta".
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