A casa - galeria de Pechmann
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de maio de 1976
O mercado das artes plásticas cresceu tanto em Curitiba que para ser diferente, só mesmo transformando um residência em sala de exposições - sem que a mesma deixe de ser uma residência. Assim é que o escultor e designer Gilberto Rosenmann fará com que a hollywoodiana mansão do arquiteto Julio Pechmann receba o badalativo público frequentador de vernissagens, às 21 horas da próxima sexta-feira.
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A mostra não será apenas dos trabalhos de Rosenamann (que anteriormente já expôs no Museu de Arte Contemporânea e também na Grafite, no Rio de Janeiro). Dela participarão Marek Cecula e Lanie Goldberg Cecula. O convite, em formato irregular, mais uma bolação original de Rosenamann, informa que são os Ceculas: Marek nasceu na Polônia estudou escultura em Cracóvia e há 16 anos foi para Israel, onde estudou cerâmica e criou em 72 um atelier de vida comunitária em Ben Yamina. Seus trabalhos foram documentados em dois livros ("Ceramics Today" e "Grafts of Israel") e hoje está em Curitiba, tentando transmitir seus conhecimentos no Centro de Criatividade. Já Lanie Goldberg Cecula, sua esposa, nasceu nos EUA, estudou desenho em Boston e viajou para Israel, onde conheceu Marek. Os trabalhos que apresentará na exposição, "ao mesmo tempo em que se inspiram em sua vivência no Brasil - propõe uma atualização onírica do passado".
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Julinho Pechmann, o arquiteto, é o dono da casa. Uma das mais originais da cidade, no Jardim Champagnat e pela qual já Cr$ 1,5 milhão. Á vista.
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