Clássico, um mercado seguro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de dezembro de 1985
O mercado de clássicos não só se manteve estável em 1985 - confirmando assim a existência de um público seguro, de alto poder aquisitivo e, especialmente exigente - como foi ampliados por algumas gravadoras. Se a presença de Mauricio Quadrio na CBS significou edições de altíssima qualidade na série Masterworks, também a Polygram manteve uma média mensal de 5 a 10 edições, especialmente dos selos Polygram e Deutsche Grammophon. A RCA, normalmente tímida em suas edições de clássico, aproveitou a vinda ao Brasil e , através da erato - prestigiosa marca francesa que aqui representa - presenteou os fãs de Vivaldi com a edição de nada menos que quatro álbuns com música do mestre italiano. Gravadoras menores - mas igualmente identificadas num trabalho cultural - como a Imagem, de Jonas silva, e mesmo selos individuais como o L'Art e o Assis dos pianistas Artur Moreira Lima e Miguel Proença fizeram durante este ano ótimas edições.
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