As cores de Verinha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de abril de 1977
Foram muitos os amigos de Vera Salamanca, dos anos em que ela morou em Curitiba, que compareceram a "vernissage" da mostra de suas gravuras, divididas com o campista Ivald Granato, na noite de quinta-feira, no Museu Guido Viaro. Ex-colegas da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, amigos de uma época recente no tempo mas distante na saudade, que fizeram questão de conhecer suas novas e mágicas cores, em gravuras criativas, que começam a merecer promoção nacional.
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Ivald Granato, já com algumas dezenas de exposições, incluindo mostras na Europa, defensor de uma arte conceitual, exibiu durante a vernissage um filme sobre algumas avançadas propostas que desenvolveu, com o título de "Plural". Enquanto as gravuras de Ivald Granato são estranhas, difíceis de uma explicação verbal, os trabalhos de Vera Salamanca são repletas de cores, onde se percebem sua força e persistência no campo da expressão gráfica em metal.
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Antônio Mir, pintor e diretor da Casa de Arte de Joinville, uma das presenças na vernissage de quinta-feira, já convidou Vera e Ivald para uma exposição naquela cidade. Só falta a data.
LEGENDA FOTO - Vera
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