"Garçons" valorizados
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de outubro de 1975
Nunca a mão-de-obra no setor de restaurantes esteve tão valorizada: dois novos estabelecimentos, que começaram a funcionar há poucos dias, estão enfrentando o problema de formar boas equipes de copa e cozinha, e apesar dos bons salários oferecidos, a situação é difícil. Para se ter uma idéia, um novo restaurante, no caminho de Santa Felicidade, mesmo com o tentador salário de Cr$ 8 mil, ainda não encontrou um bom maitrê-gerente (a proposta feita a um garção com habilidades, foi recusada, pois ele exigia "o minimo" de Cr$ 11 mil, mais comissão). Por isso que o proprietário da nova casa está tentando trazer de Lisboa, um mestre-cuca que já trabalhou no Maxim's e até há pouco era o gerente da mais sofisticada adega lisboeta. Em tempo: um bom garção trabalhando em estabelecimento de primeiro nível da cidade, está faturando de Cr$ 5 a Cr$ 9 mil.
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