Gente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de abril de 1973
O maestro alemão James Last (um pseudônimo para garantir o mercado internacional) montou uma orquestra que corresponde, em termos burilados, a Banda do Canecão ou, mesmo, a Banda Veneno, do maestro Erion Chaves: um ritmo alegre, comunicativo, com sucesso do momento. Não se queira encontrar em seus discos o romantismo cor de rosa de Conniff (foto) ou Mauriat, o semiclassicismo de Mantovani ou a suavidade de mancini Last é muito mais prático, mais próximo ao grande público, aquele que gosta de "música animada". E por isto sua série de álbuns - "Non Stop Dancing" tem um mercado seguro. O volume 1973 (Polydor Phonogram, 2371319, abril-73), como de costume tem vários potpourri, agrupando nas duas faces mais de 20 hits do momento, como "Silver Machine", "Children of The Revolution" (de Marc Bolan), "Scheel`s Out" de Alice Cooper), "Popcern" (Kingsley), "Rum To Me" (irmãos Gibb), "The Guitar Man" (David Gates), "Join Together" (Peter Townsehend) ou "Goodbyle To Love" dos carpenter. O próprio Jame Last e autor de uma das faixas, "Nething". Outros lançamentos na mesma linha, só que um pouco menos instrumental, é o "Seung Power 5" (CBS 104249), onde um grupo instrumental-vocal da qual a gravadora, como de costume, não dá a menor informação, reúne 20 sucessos internacionais numa embalagem econômica para o público jovem menos informado, que deseja apenas aqueles hits internacionais que ouve nas estações de rádio e que estão espalhados por diversas gravações. Dois lançamentos sem maior importância artística.
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