Gente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de janeiro de 1974
Poucas vezes a recondução de uma professora a direção de uma escola foi tão bem recebida como a de Rachel Mader Gonçalves para a de Serviço Social da Universidade Católica do Paraná. Pois no setor de assistência social, Rachel é não apenas uma das grandes "expertes" em nosso País, mas também uma mulher que tem sacrificado centenas de suas horas livres para um extraordinário trabalho em prol da comunidade. Curitibana, filha do médico Alfredo de Assis Gonçalves - um dos fundadores da Universidade Federal, Rachel formou-se pela Escola de Serviço Social, após cursos básicos nos Colégios São José e Nossa Senhora de Lourdes (Cajuru), mas não permaneceu aí. Em 1949, no Rio de Janeiro e São Paulo, fez estágios de aperfeiçoamento; posteriormente fez cursos de Forças de Coesão na Vida Grupal (1982), Fundamentos Históricos do Paraná (1952), monitoria no Instituto Social, Organização de Comunidades (64), especialização em Serviço Social de Menores e Treinamento de Pessoal, ambos nos Estados Unidos, em 1956-57 e 1966, respectivamente. Em junho de 1971 foi uma das técnicas escolhidas para o Curso de Treinamento dos agentes da Reforma Administrativa no Rio e em setembro de 71, em Florianópolis, para curso de Alto Nível em Planejamento Social. De 1949, quando houve no Rio o I Congresso Brasileiro de Serviço Social a julho de 1972, no Seminário Latino Americano, em Porto Alegre, ela representou o Paraná em 17 congressos um dos quais inclusive em Washington. E no campo do serviço público, há 16 anos desempenha os mais importantes cargos dentro da STAS, onde todos os Secretários souberam encontrar nela uma executiva da mais absoluta confiança. Hoje, diretora da Escola de Serviço Social da UCP e do Departamento de Serviço Social da Secretaria do Trabalho é ainda membro do Conselho Universitário da UCP, da Comissão Central do Vestibular e encontra tempo para não perder as boas apresentações artísticas - sempre com sua irmã, Maria - diretora da Casa Romário Martins, ou, em suas (poucas) horas de folga, dedicar-se a confecção de artísticas tapeçarias.
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