Um serviço para defesa dos cine-espectadores
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de julho de 1991
Além de pedido de informações sobre a situação irregular dos três funcionários (sic) contratados sem concurso para substituirem a equipe afastada do setor de cinema da Fucucu, vereadores estão estudando a fórmula de propor que o Código de Defesa do Consumidor tenha eco nos cinemas da cidade - não só nos que a Prefeitura explora - mas em todo o circuito.
O exemplo vem de São Paulo: o circuito Hawai Filmes que administra 80 cinemas no Brasil (29 na capital paulista), criará em agosto o Serviço de Atendimento ao Cine-Espectador, conforme a "Folha de São Paulo" registrou em sua edição de domingo.
Segundo a notícia da FSP, o serviço se destina a atender reclamações de usuários. "Fitas que quebram com freqüência no meio da projeção, ar condicionado quebrado, atrasos: tudo isso são queixas que até agora só chegavam até o gerente. Queremos mudar essa situação". A declaração é de Manoel Costa Carregosa, assessor de imprensa da Hawai.
* Em Curitiba, única cidade do Brasil na qual a população subsidia um circuito de cinemas e cuja "administração" (sic) está custando atualmente quase um milhão de cruzeiros ao mês, somando-se salários e encargos sociais para três funcionários contratados ilegalmente, mais do que em outro lugar justifica-se a criação deste serviço.
O alcaide Lerner, tão entusiasta pelo cinema, deveria exigir mais respeito ao público por parte de seus funcionários da Fucucu.
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