Izabella, dos palcos às cores, com muita emoção
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de outubro de 1986
Aos 29 anos, com todo seu vigor, IZABELLA ZANCHI diz:
- a pintura é a minha vocação.
Para chegar às artes plásticas - e a mostrar como "A Espera do Mundo Novo" (após Curitiba, agora percorrendo o Interior, em agências da Caixa Econômica), Izabella trilhou caminhos e testou sua sensibilidade em muitos projetos.
Foi atriz, escreveu peças, mergulhou fundo em algumas produções teatrais. Poderia ser apenas uma bela mulher, com casamento certinho e tranquilidade financeira - advinda inclusive de rica família. Independente, sempre procurou suas próprias veredas e, mesmo sem matar a poetisa e escritora que coexistem dentro de si, pelas mãos é que vem externando sua visão do mundo. O resultado são trabalhos que refletem as cores e os sentimentos.
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Para chegar a esta fase em que já vence a autocrítica e expõe seus trabalhos - como os 16 trabalhos em acrílico sobre tela e papel, que após a mostra na Caixa Econômica, são levados ao Interior, através do projeto "Arte do Paraná". Izabella tem dez anos de dedicação à pintura. As primeiras lições, acadêmicas, foram há 10 anos. Mas seria com a liberdade e sensibilidade de Suzana Lobo, no atelier do Museu Guido Viaro que encontraria o caminho para desenvolver sua arte. Geraldo Leão e Ronald Simon, artistas jovens com ela, foram também influências importantes e, neste ano, vem participando de mostras - como o Salão Alcy Ramalho Filho, a coletiva El Arte por La Paz e, agora, no IV Salão de Artes Plásticas do Circulo Militar.
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Do teatro ficou uma boa experiência. Agora - ao menos neste momento - é a pintura que a entusiasma e absorve:
- É a minha vida, com paixão. E faço tudo sempre com paixão!
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