Joalheiros em progresso
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de janeiro de 1977
O joalheiro Max Rosenmann já conseguiu novo ponto na Rua das Flores para instalar parte de sua joalheria: um sobrado onde atualmente funciona uma lanchonete e uma precária casa de discos e fitas. Dentro de 60 dias, começa a reforma da loja, para receber o sofisticado estabelecimento dos Rosenmann que continuam, entretanto, a ocupar uma das lojas na mesma rua. A outra sai porque não houve condições dos joalheiros aceitarem o escorchante preço de aluguel exigido pelo proprietário do imóvel.
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Já com 21 lojas espalhadas pelo Brasil, M. Rosenmann inaugura este ano duas lojas internacionais: em Caracas e Nova Iorque. "Em Nova Iorque conseguimos um excelente ponto na 5a Avenida pagando menos do que custa de uma loja na Rua 15, em Curitiba", diz Manoel Rosenmann, acrescentando o valor: US$ 600 dólares.
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Organização, espírito de equipe e agressividade de vendas, é o tripé que justifica o progresso alcançado pelos irmãos Rosenmann - Max, Manoel e Gilberto, hoje os segundo maiores joalheiros do Brasil. Um progresso que não se restringe ao crescimento de novas lojas, mas também com a expansão para outras áreas, inclusive a comunicação, agora com a instalação de um jornal diário, associado ao ex-banqueiro Adolfo de Oliveira Franco Filho.
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Max e Manoel negam que pretendam fazer carreira política.
- Isso fica para o Adolfinho, explica Max.
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