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Aramis

Mesmo demitido, Joaquim ainda continua no PMDB

Apesar de ter sido demitido da Secretaria Municipal da Administração pelo prefeito Roberto Requião, o sr. Joaquim Macalossi continua fiel ao PMDB. A propósito da notícia aqui publicada (18/6/86), em que comentamos sua irada carta-desabafo publicada na "coluna livre" do último boletim da Associação dos Servidores do Município de Curitiba, Macalossi escreveu carta a O Estado, fazendo alguns reparos ao item final da informação de que teria havido sondagens de outros partidos - PDT e PDS - em torno de sua pessoa. Macalossi diz: "Não fomos sondados por qualquer partido político. A menção, por exemplo, a convite que teria sido feito pelo PDS, tem o intuito inequívoco de nos prejudicar. A nossa política é de há muito de todos conhecida, como militante do PMDB. Já em relação à observação de que Macalossi estaria disposto a apoiar candidatos oposicionistas a Requião, diz que "a versão é inverídica, pois se não fomos procurados por ninguém, é evidente que não praticamos a manifestação anti-Requião como maldosamente quer fazer crer o jornal". xxx Feito o registro de Joaquim Macalossi, apenas um reparo: não precisava em sua carta invocar a Lei da Imprensa - pois sempre demos cobertura aos esclarecimentos feitos a qualquer registro em nossa coluna. E com relação ao fato de que ele não foi procurado por nenhum outro partido político - e que continua no PMDB - tudo bem. Afinal, pelo visto, o seu potencial de votos não deve ser assim tão significativo para levar a oposição a buscar o seu apoio. xxx Liliam Wachowicz, ex-superintendente da Fundepar - função na qual se notabilizou por muitas demissões de funcionários daquela Fundação - é candidata a deputada estadual. Já começou a discutir sua plataforma de trabalho, acompanhada de uma carta destinada basicamente aos professores e na qual afirma que "os custos de uma campanha limpa e articulada para a organização popular não são tão altos como se divulga por si. Impressos, adesivos, placas, malas-diretas e camisetas são recursos necessários sugeridos pela teoria da comunicação. Mas a contratação de cabos eleitorais, a montagem de esquemas para prestação de serviços, o tráfico de influências e o ágio nos imensos mercados de interesses que se formam nos anos eleitorais, são "técnicas" que negam tudo o que dissemos a respeito da democracia e de educação. A recusa dessas "técnicas" pode ser fatal para uma candidatura mas como professores devemos apostas na inteligência do povo" (sic).
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
13
27/06/1986

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