MÚSICA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de março de 1973
Apesar da euforia de algumas gravadoras em lançarem discos eruditos em nosso País - após Maurício Quadrio ter provado junto a Phonogram de que o brasileiro não tem medo de música clássica - o compositor Johannes Brahms (1833-1897) permanece ainda com a maior parte de sua obra inédita entre nós. Infelizmente, projetos como Beethoven (1970, 40 lps) e Mozart (1972, 70 lps), que Maurício Quadrio desenvolveu nos últimos anos na Phonogram não podem ser programados com maior intensidade, haja visto ainda a limitação do mercado. Assim, aos apreciadores do compositor, pianista e regente de orquestra alemão Brahms resta o consolo de edições avulsas, de suas peças mais importantes, como a que aparece agora, com o pianista Balint Vazsonyl (Pye-Chantecler, PLP 150.026, dezembro-72), gravado em 1968). Aqui temos variações sobre o Opus 21, a Fantasia, o Capricho em Dó Menor, Intermezzo, Rapsódia, entre outros números easy do grande mestre. Membro de uma família modesta, Brams (ilustração), revelou-se ao público como pianista prodígio. Visitou Liszt em Weimar e Schumann e Dusseldorf. Fixou-se em Viena (1862), tornou-se diretor de associações musicais. Sua Obra imensa compreende: musica para piano (sonatas, sobretudo opus 5); variações; baladas, valsas e as famosas Danças Hungaras; grandes concertos para piano e orquestra (1861-1882); um concerto para violino e um para violoncelo e orquestra; música coral-instrumental etc.
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