O Chaplin em seus verdes anos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de agosto de 1975
Duas comédias antológicas realizadas Charles Chaplin nos estúdios Firt National foram escolhidas para inaugurar a nova fase de promoção do Excelsior, agora Cinema I: "O Garoto" e "Os Ociosos" ambas médias-metragens realizadas entre 1921/1922. Entre 2 de fevereiro de 1914 a 7 de dezembro de 1914, Chaplin, então no vigor de seus 24 anos, realizou 36 comédias curtas, atuando sob a direção de outros cineastas ou ele próprio acumulando todas as funções. Na série "Essanay" entre 1o de fevereiro de 1915 a 27 de março de 1916, Chaplin faria 16 outros curta-metragens. Na Mutual, entre 15 de maio de 1916 a 20 de outubro de 1917, foram doze outros filmes, incluindo-se nesta fase o clássico "Rua da Paz" (Easey stereet"). Finalmente, a série "First National", foi iniciada em 14 de março de 1922, com outro clássico "Pastor de Almas" (The Pilgrim).
A fundação da United Artists, da qual ele participou, ao lado de Mary Pickford, John Barrymore e David W. Griffith, marcaria sua fase mais longa em Hollywood: "Ali Chaplin realizaria todos seus longa-metragens que o consagraram com o maior genio do cinema: "Casamento ou luxo? (A woman of Paris, 1923), "Em busca de ouro" (The gold rush, 1925), "O circo" (The circus, 1928), "Luzes da cidade" (The great dictator, 1940) "Tempos Modernos" (Modern times, 1936) "Monsieur Verdoux" (Monsier Verdoux, 1947) e "Luzes da Ribalta" (Limelight 1952). Deixando os Estados Unidos vítima do Mac Carthismo, Chaplin só voltaria ao cinema em 1957 ("Um rei em nova Iorque/ A king in New-York, 57) e 1967 (A condessa de Hong-Kong/ A countess from Hong-Kong) ambas incompreendidas pela crítica.
Seus filmes são cada vez mais atuais, justificando as revisões. Além das antologias em que seus curtas e médias metragens tem aparecido, foram reprisados recentemente no Brasil, "O circo", "Luzes na cidade", "Tempos modernos" e "Luzes da Ribalta".
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