O jangadeiro Dulcídio
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de março de 1977
Uma jangada que, ao invés de brancas velas, tem a potência de um incrementado motor é a novidade na Barra do Saí, a poucos minutos de Guaratuba. O publicitário Dulcídio Caldeira, da Standard Propaganda, resolveu inovar em termos de esportes aquáticos e mandou vir de Fortaleza uma sofisticada jangada - construída em PVC, com conforto - poltronas estofadas, pequena geladeira etc. - com o qual passa agora a fazer suas pescarias de fim de semana.
Além do custo reduzido (de Cr$ 7 a Cr$ 10 mil), as jangadas em PVC oferecem vantagem sobre os barcos: maior segurança e facilidade de ser retirado do mar. Afora o motor, facilmente removível, a jangada não chega a pesar cem quilos - podendo assim ser removida com facilidade - ao contrário dos barcos que exigem onerosa manutenção, geralmente nos Iates Clubes.
A jangada de Dulcídio é a primeira a singrar o litoral paranaense, mas outros nomes conhecidos já estão aderindo a nova bossa. Ao som das canções de Caymmi.
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