O músico Quinn volta para os Estados Unidos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de janeiro de 1986
Após um ano de Curitiba - e três de Brasil - John Joseph Quinn, 31 anos, professor, compositor e cantor norte-americano, retorna amanhã para os Estados Unidos. Embarca à noite para Miami, de onde segue para Chicago, cidade em que nasceu e onde residia até vir para o Brasil, em 1983. De imediato, um contrato para lecionar no Truman's College e retomar contatos musicais. Possivelmente, a preparação de um novo lp - quarto em produção independente que pretende assumir.
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Como tantos jovens americanos, John Joseph Quinn - filho de irlandeses (inclusive sua mãe voltou a residir no interior da Irlanda), optou, há alguns anos, por uma experiência na América Latina. Antes, nos Estados Unidos, trabalhou como jornalista free-lancer - escrevendo especialmente sobre música jovem, oportunidade em que se apresentou também com alguns nomes famosos - como Bob Dylan, Dionne Warwick, Survivor, Styx e Frank Zappa & The Mothers of the Invention.
No Brasil, residiu algum tempo em Minas Gerais, e, no ano passado, a convite do Cebel veio para Curitiba, como professor de turmas adiantadas. Procurou fazer alguns shows, mas encontrou pouco espaço para o seu trabalho. Entretanto, quem o assistiu soube reconhecer seus méritos - patentes também em seus três elepês, dos quais trouxe várias cópias que chegaram a ser vendidas na Livraria Dario Vellozo: "Feels Like the Second Time", "Renvil Shore" e "China in a Bull Shop (Whatever You Say)".
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Agora, deixando o Brasil - e levando além de um melhor aprendizado do português e uma maior abertura para a nossa música, também uma nova paixão - uma jovem ucraniana chamada Verônica - Quinn está deixando para venda o seu equipamento sonoro. Que inclui instrumental para deixar muitos músicos com água na boca, como uma guitarra Fender stratocaster, uma outra Danelectro (que já foi usada inclusive por integrantes do Led Zepellin e Queen), um piano elétrico e Elke Rhapsody, órgão Casio M30, caixas de som e até uma flauta doce.
Afinal, de volta aos Estados Unidos, Quinn vai se modernizar sonoramente ainda mais. E seu instrumental pode ajudar o som de nossos músicos. Interessados telefonem para 242-5922.
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