Rendas crescem e o velho Cacique volta a funcionar
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de abril de 1991
A época de vacas gordas cinematográficas continua. Filas imensas como nos bons tempos dourados da outrora iluminada Cinelândia curitibana, serpenteiam todos os dias as ruas Ermelino de Leão, fazendo de "Ghost, do outro Lado da Vida" um fenômeno: há 26 semanas em cartaz, já passou dos 120 mil espectadores. "Esqueceram de Mim" alcançou 100 mil espectadores e "Dança com Lobos" (Cinema I, Astor) ultrapassa os 50 mil espectadores. "Tempo de Despertar", no Plaza, em 4 semanas, também continua a emocionar: 25 mil espectadores já foram assisti-lo.
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Portanto, com rendas em escalada é natural que apareçam novos cinemas. No Interior, onde as melancólicas "últimas sessões" transformaram-se em rotina nos últimos anos, ao menos um grande cinema foi reaberto há algumas semanas: o Cacique, pertencente ao médico e ex-deputado Walter Peicots, em Francisco Beltrão. Reinaugurado com "O Urso", numa única projeção para convidados, a sala passa a ter programação normal desde ontem, 20, com "Esqueceram de Mim".
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