Chico Buarque de Hollanda
Uma escola musical
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de junho de 1974
O professor Romeu Gomes de Miranda, do Colégio Hardy, confirma em termos locais aquilo que justificou uma nostálgica crônica de Fernando Sabino na revista "Realidade" (junho/74): "Agora a escola é risonha e franca". Comparando o ensino do português nos anos 30 no Ginásio Mineiro, em Belo Horizonte, aos métodos atuais ele escreve: "Sujeito, predicado e complemento. Concordância, regência. Figuras de retórica. Idiotismos lingüisticos. Já aprendemos o que é anacoluto - não é palavrão. Aprendemos outras coisas também - algumas que cheiram a dentista, como próclise, mesóclise.
Disco - Jorge Ben e a sua Tábua de Esmeralda
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de junho de 1974
Poucos são os artistas que conseguiram não se filiar a nenhuma corrente na música popular e deixar que as correntes da MPB se filiassem a eles. A opinião é do crítico Roberto Moura e mostra de uma forma simples toda a dimensão e integridade que Jorge Ben conseguiu no seu trabalho. O autor de CHOVE CHUVA e MAS QUE NADA evoluiu como poucos e conseguiu manter as mesmas bases, o mesmo "feeling" do início de carreira.
A musicalidade de Francis e a nela sinceridade de Herminio
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de março de 1974
Pinheiro comecei a fazer música a apartir de 68: "A ausente", Herança", "Anunciação" e "Talvez"(...) Já Rui Guerra eu conheci depois do Vinícius, numa festinha. E ele, ao contrario, me puxava para canções mais românticas, elaboradas. A primeira música que fizemos foi "Ave Maria" (fase A faixa 5), Fizemos "Requiem", eu fiz a melodia em cima da letra, e é curioso que ela parece ter sido feita no piano mas foi feita no violão. Fizemos "Minha" que não aconteceu, logo depois de gravada.
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O jazz no Paraná
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de maio de 1974
O nome Paraná já virou tema de jazz, começando agora a ser executado em jam-sessions em várias capitais do mundo. O mérito cabe a um instrumentista paranaense, Airto Guimorvan Moreira, nascido em Guarapuava mas que teve a sua iniciativa artística em Curitiba. Começou nos anos 50, no programa Clube Mirim - M5, que Aluízio Finzetto apresentava no auditório da Rádio Guairacá (hoje Iguaçu), na fase áurea do rádio paranaense quando "Avoz Nativa da Terra dos Pinheiras" - disputava o público com a PRB - 2, ambas instaladas na mesma quadra, na Rua Barão do Rio Branco.
Enfim, um belo disco de canções para as crianças
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de maio de 1974
No momento em que a iniciação musical passa a preocupar-se (seriamente?) as autoridades ligadas a educação, um assunto volta a merecer atenção: a necessidade de haver discos próprios para despertar nas crianças o entusiasmo pela (boa) música. Reconheça-se, de princípio, que a geração 1970 é essencialmente musical. A facilidade de comunicação (rádio/tv/cinema), a criação de mitos de fácil aceitação - dos Beatles aos secos & Molhados - colaboram para fazer com que as crianças, tão logo tenham percepção do mundo, passam a se interessar pela música.
Zig-zag
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de fevereiro de 1974
Osmar Wilson Jenichen, o eficiente divulgador da Phonogram, dando a dica aos chefes de orquestras e conjuntos: quem quiser as partituras das músicas de carnaval lançadas por aquela fábrica - incluindo os dois sucessos de Chico Buarque de Hollanda ("Boi Voador não Pode" e "Não Existe Pecado embaixo do Equador") pode procurar na Rua XV de Novembro, 297, 5º andar, conjunto 506 (fone 24-0856).
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O trabalho do Sérgio
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de fevereiro de 1974
Enquanto Elton Medeiros, Copinha, Dininho, Cristóvão e "seo" César - o pai de Paulinho da Viola - aproveitaram a folga de sexta-feira para conhecer Paranaguá, viajando de litorina o jornalista Sérgio Cabral - que apresenta o espetáculo "Sarau" (hoje, 21 horas, despedida no Paiol) permaneceu em seu apartamento no Guaíra Palace Hotel, batucando numa velha Remington que a sempre eficiente Cleyde Mara providenciou.
Música popular - Esse tal de João Bosco, um mineiro com talento demais
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de janeiro de 1974
"E quando acaba a bala?
É no rala-rala? Faca com faca?
Rapa com rapa?
João, heim!? Tua música já atravessou o riacho.
Mineiro, é cedo para o cansaço da controvérsia a respeito da beleza e da parecença.
Há muito a fazer e tem de ser feito.
O Aldir Blanc está com você, o Paulo Emílio e o Cláudio também.
E o urubu sai voando, baixo, manso".
(Antônio Carlos Jobim)
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Música Popular
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de março de 1974
A riqueza da música popular brasileira, em seu eixo nordestino, desloca-se da Bahia para outros Estados da região, com representavos artistas - desde nomes consagrados - Luiz Gonzaga, de velha geração só recentemente revalorizado, Gerando Vendré, de volta ao lar após alguns anos de Europa - ou jovens como os rapazes da Banda de Pau e Corda ou Marcus Vinícius.
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GENTE
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de março de 1973
Benil Santos foi durante muito tempo - entre 1958-67, principalmente um nome muito familiar aos disc-jockeys e estudiosos de música popular brasileira: ao lado de José Scatena (hoje dono da Prova, um dos mais sofisticados estúdios de Som & Imagem de São Paulo), foi o diretor da RGE, em sua melhor fase. Produziu onze lps de Maysa no auge de seu sucesso, antológicos álbuns instrumentais e lançou muitos artistas hoje famosos. Também como compositor, fez músicas - algumas até hoje constantemente gravadas.