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Antônio Carlos Jobim

Uma boa orquestra que deu certo. Em Blumenau

Antonio Menezes, hoje o violoncelista brasileiro de maior prestígio mundial, vencedor de concursos em Moscou e Munique, solista da Filarmônica de Berlim, sob regência de Herbert von Karajan e que tem uma agenda preenchida por dois anos - com cachês acima de US$ 5 mil - estará dia 13 de agosto no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Será o solista da Orquestra de Câmara de Blumenau, dentro de um roteiro patrocinado pela IBM Brasil, que inclui apenas duas outras capitais - Porto Alegre e São Paulo.

João Gilberto e a maravilhosa neurose em busca da perfeição

A história se repete. Como em junho de 1981, quando, dentro de um clima de mistério e muitos segredos, finalmente era lançado "Brasil", as páginas dos mais importantes veículos da imprensa brasileira abriram-se espontaneamente para saudar o retorno de João Gilberto ao disco. E na companhia de três outros ilustres baianos: Caetano Velloso, Gilberto Gil e Maria Bethania - num projeto que teve uma cara gestação de nove meses entre São Paulo-Rio-Nova Iorque, até atingir a perfeição que João sempre procura.

Simone, superstar, superexigências e pouco brilho

Socialmente, um sucesso. Artisticamente, nem tanto. A apresentação da cantora Simone, na noite de sexta-feira no Curitibano - no baile de encerramento da Olimpic, a grande realização esportiva na administração Constantino Viaro - mostrou que a superstar continua com suas manias de estrela e, musicalmente, sem o calor, o entusiasmo que a fez, há 10 anos, surgir com tanta força. xxx

Joyce e Silva, os intérpretes certos

Ao idealizar um show em homenagem a Wilson Batista - cuja estréia acontece em Curitiba, neste fim-de-semana e que será levado posteriormente a São Paulo, Rio e Brasília - o diretor Túlio Feliciano não poderia ter sido mais feliz na escolha dos intérpretes Joyce e Roberto Silva. Além de representar o encontro de duas gerações, a presença de Joyce, 32 anos e Roberto Silva, 65 anos, mostra o traço de união de quem realmente se identifica com o que de melhor existe em nossa MPB.

A Música em Pessoa

"Eu sou trezentos, sou trezentos e cinqüenta" - diz Mário de Andrade, num verso célebre. Fernando Pessoa foi mais contido, em matéria de cifra. Em compensação criou uma heteronímia militante e triunfante, caso talvez único na história das letras universais. Hoje em dia, a presença do autor de "Mensagem" se mede, não em escala nacional, ou continental, mas em termos ecumênicos. Fernando Pessoa é considerado, pela melhor crítica mundial, um dos maiores poetas do século." (Hélio Pellegrino)

Caymmi, som, imagem, magia

"Que são setenta anos, diante da melodia que não conta tempo, não envelhece, enquanto as modas de cantar se sucedem e quase nada de música existe mais do que uma estação? Não há dia seguinte para o cancioneiro de Caymmi. A flor que o vento joga no colo da morena de Itapoã não murchou ainda. Murchará um dia? Não creio. O que está na voz de Caymmi a gente guarda como faz com as coisas de estimação. E ao ouvi-la em casa, na rua, no ar, é sempre a emoção de um bom encontro. Incorporou-se ao patrimônio de arte e coração do Brasil. Ninguém o apaga ou destrói".

As obras maravilhosas graças aos mecenas de nossa cultura

Jacob Klintowitz, gaúcho, um dos mais respeitados críticos de artes plásticas do Brasil, está se tornando o primeiro profissional do País numa área muito especial: a produção de livros de arte. Reconhecido por seu trabalho sério e independente (Fernando Velloso, pintor e ex-diretor do Museu de Arte Contemporânea, o classifica como um dos poucos críticos confiáveis do País) - Klintowitz tem, nestes últimos anos realizado projetos editoriais do mais alto significado.

Depois do Malandro o Corsário Buarque

O ano terminou com a dupla dose de chico Buarque, para alegria geral. A pré-trilha do filme "Malandro"(de ruyGuerra, lançamento em 1986), que aqui registramos na semana passada e Ö Corsário do Rei", do musical Augusto Boal, parceria com Edu Lobo, ainda em cartaz no Teatro João Caetano. Os dois álbuns trazem diferentes intérpretes, dentro da "Ópera do Malandro"(1980) e que seguiu depois em "O Grande Circo Místico"(1982).

Radamés e Manso

Os 80 anos do mesttre Randamés Gnatalli - a transcorrer no próximo dia 27 de janeiro - justificarão uma série de homenagens ao nosso maior compositor arranjador : edição de livro ("O Eterno Experimentador "), caderno de partituras, um magnífico show (infelizmente não virá a Curitiba) e a edição, pela funarte, de um dos 10 melhores discos do ano: acompanhado de Chiquinho do Acordão, Camerata Carioca e Brasil Quarteto, mestre Gnatalli interpreta no lado A, músicas criadas em sua homenagem por seus amigos Tom Jobim ("Meu Amigo Radamés"), Paulinho da Viola ("Sarau para Ramadés [Radamés] "),
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