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François Truffaut

Teorema com luxo em Beverly Hills

"Ridento castigat moris" (provérbio latino) Antes de tudo é preciso conservar o bom humor. Ou como dizem os irreverentes, às vezes é melhor perder um (falso) amigo do que uma boa piada. Paul Mazursky, 56 anos - que começou no cinema interpretando o adolescente rebelde Emmanuel Stoker, um dos alunos transviados que infernizavam a vida do professor Richard Dadier (Glenn Ford) num clássico renovador do cinema americano ("Sementes da Violência/The Blackboard Jungle", 1955, de Richard Brooks) é hoje, três décadas depois, ainda um contestador de valores fixados no american way of life.

Lelouch, a ternura que faz o cinema reencontrar as imagens

Claude Lelouch sempre teve os olhos colocados no futuro. Em um de seus mais autobiográficos filmes "Toda uma Vida" (Toute une vie, 1972), uma história que se alongava por várias gerações - como, 10 anos depois, repetiria em "Retratos da Vida" (um dos filmes de maior bilheteria no Brasil nos últimos 5 anos), a história começava no início do século e propunha, ao final, uma continuação até o ano 2.000. Portanto, da útlima coisa que Lelouch iria falar seria sobre a morte do cinema.

O cinema em revista (com muitos livros)

Em várias frentes, a indústria editorial está descobrindo as possibilidades do cinema impresso. Embora ainda estejamos longe da fartura que existe na Europa e Estados Unidos, com centenas de livros relacionados ao cinema que aparecem mensalmente, começam a acontecer edições destinadas a vários segmentos. Desde obras ambiciosas e caras - como o famoso volume de entrevistas de Alfred Hitchcock a François Truffaut, que a Brasiliense promete colocar nas livrarias dentro de algumas semanas - até adaptações para jovens de roteiros com filmes de sucesso. Rapidamente, eis alguns registros.

Poucas estrelas e muitas confusões no II FestRio

No ano passado houve a nostálgica presença de Esther Willians, hoje uma sexagenária senhora que pouco lembra da rainha das piscinas dos technicoloridos e escapistas filmes da MGM dos anos 50. Houve também a presença - esta desnuda, a beira da piscina do Hotel Nacional, da argentina Libertad Leblanc - que, como sua compatriota Isabel Sarli, de talento tem os belos seios.

No Campo de Batalha

A lealdade do advogado Carlos Frederico Marés de Souza, presidente da Fundação cultural de Curitiba, por Roberto Requião é tamanha que duas semanas antes da posse do novo prefeito, mandou imprimir a programação de atividades das unidades da FCC - já distribuida pela cidade - destacando o nome do novo prefeito. Pelo menos, por enquanto e logotipo da Fundação continua o mesmo: a imagem do Paiol, aprovada para identificar a FCC há exatamente 13 anos. A recessão econômica se traduziu este ano também nos cartões de Natal.

A opinião dos especialistas

ARAMIS MILLARCH, 42 anos, jornalista: crítico de música e cinema de OESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. 1. CABRA MARCADO PAR MORRER, Brasil, 1984, de Eduardo Coutinho. 2. DE VENEZA COM AMOR (Dimenticare Venezia), Italia, 1983, de Franco Brusattí. 3. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO (The Purple Rose Of Cairo), EUA, 1985, de Woody Allen. 4. UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Femme), França, 1979, de Costa Gravas. 5. O BAILE ( Le Bal) França/Argélia, 1984, de Etorre Scola. 6. UM CASO MUITO SÉRIO (No Small Affair), EUA, 1984, de Jerry Schatzberg.

Um novo cinema; e bons filmes

Já se disse que nenhum outro cinema é tão social quanto o norte-americano. Sem proselitismos ou demarcações ideológicas, a indústriade sonhos tem em produtos aparentementemente apenas comerciais saídos dos estúdios de Hollywood, muitas vezes, retratos significativos do "american way of life". Isto pode ser observado em duas atraentes realizações que finalmente chegam às nossas telas e merecem especial atenção. "Minhas Duas Mulheres" (Micki & Maude), de Black Edwards, (Cine Astor) deve repetir o mesmo êxito de "Mulher Nota 10" Ten) e traz o mesmo intérprete, o inglês Dudley Moore.

Os filmes síntese do universo de [Hitchcok]

COM lançamento de "Festim Diabólico" (Cine Lido I) e "A Janela Indiscreta" (Cine Condor), mais dois importantes filmes do mestre Alfred Hitchcock (1899-1980) chegam para que novas platéias conheçam momentos da melhor voltagem criativa do chamado mestre do Suspense e, os mais velhos, possam reavaliar até onde a força do velho inglês resiste ao tempo.

Um banquete maravilhoso para todos os paladares

[Em abril último], durante um encontro informal com os jornalistas que cobriam o XII Festival de Cinema Brasileiro de gramado, o presidente da Embrafilmes, Roberto Parreiras, comentando o crescimento daquele evento, acrescentava: "O Brasil precisa, agora, é de um festival internacional. Temos que ter, também, um acontecimento que atraia as atenções de cineastas de todo o mundo".

Festival do Rio (II) Imagens assutadoras do terrível mundo de "1984"

RIO - (Especial) - A parte competitiva do I Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo não poderia ter iniciado de modo mais melancólico. "Notre Histoire", de Bertrand Blier, foi uma decepção geral. Hermético, confuso, procurando o surrealismo de Bunuel (mas sem o gênio do espanhol), Blier conseguiu quase uma unanimidade. Ainda bem que Alain Delon, ator e produtor de filme, acabou não vindo, pois não gostaria das críticas que foram feitas tanto na imprensa como, ainda mais pesadas, nos vários círculos do festival.
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