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François Truffaut

Um banquete para os cinéfilos com cinco estréias

Uma das reclamações mais comuns dos curitibanos que acompanham os lançamentos no circuito comercial é antiga: - "Durante semanas não há estréias. Quando chegam filmes importantes, há simultaneidade. Poucos permanecem mais de uma semana em cartaz. E não há tempo para assistir a todos". Forma-se o círculo vicioso: falta tempo (e também dinheiro, com ingressos a Cr$ 120,00) para se assistir, numa mesma semana em cartaz, cinco filmes que merecem verificação. Como, por exemplo, acontece agora.

Semana de muitas opções com o Festival

Numa semana em que realiza-se um festival de cinema nacional (Cine Ritz, até amanhã), afora os filmes em competição, entre curtas, médias e longas, acontece também um estréia muito especial: "O Grande Mentecapto", melhor filme do Festival de Cinema Brasileiro de Gramado - 1989, segundo o júri popular - e que, em nossa opinião, mereceria também algumas premiações do júri oficial.

Ecos do festival

Como aconteceu uma inesperada reunião de integrantes de Conselhos Estaduais de Cultura de vários Estados no Auditório Brasílio Itiberê, as sessões da retrospectiva do cinema francês foram transferidas para a Cinemateca. Hoje, entretanto, voltam a acontecer naquele espaço, com dois programas interessantes: um desenho animado sobre as aventuras do Barão de Munchausen e o excelente "Duas Inglesas e o Amor" (Les Deux Anglaises et le Continent, 1971), de François Truffaut (1932-1984). xxx

Depois de Hitch, os filmes de Kurosawa

O espaço que o cinema ganha cada vez mais, em termos de informação na imprensa nacional e, especialmente, o boom do vídeo - que veio reativar o interesse pelo cinema, com o relançamento de milhares de títulos e a comercialização de produções que, normalmente não chegariam ao público brasileiro - somado a saudável disputa das cadeias nacionais de televisão em programarem obras de qualidade (muitas em versões originais, com legendas), tem se refletido no crescimento do mercado editorial.

No campo de batalha

Graças a ampliação das sessões no Cine Luz - cinco por dia (com exceção de "Dorian Gray no Espelho da Imprensa Sensacionalista", de Ulrik Ottinger, que devido aos seus 150 minutos, só teve 3 projeções na segunda-feira) - um público representativo pode assistir aos filmes que as cineastas alemãs vem realizando nesta década. Obras vigorosas, profundas e que mereceriam retornar, já que abordam temas dos mais interessantes - em torno de uma sociedade próspera economicamente mas ainda com muitos conflitos humanos. xxx

Marcas do sucesso na reprise de Cher

Cher está em alta: Oscar de melhor atriz-88 por "Feitiço da Lua", com um novo disco na praça (Geffen/WEA), no qual canta músicas inéditas como "Mains Man" e "Perfection" (de Desmond Cnild) e se dá ao luxo até de gravar canções de seu ex-marido, Sonny Bono (como "Bang Bang"), volta às telas (Lido 2) em "Marcas do Destino" (Mask), de Peter Bogdanovitch, que há dois anos lhe deu o prêmio de melhor atriz no festival de Cannes.

Malle faz seu belo filme com memórias da infância

Rio de Janeiro - O mergulho na memória, a sinceridade das emoções vividas produz filmes da maior empatia. Assim Louis Malle ao voltar aos seus anos de aluno de um colégio religioso, na França ocupada de 1943/44, em "Au Revoir, Les Enfants" (Adeus, Meninos) ou inglês John Boorman recordar os dias do bombardeio de Londres em "Esperança e Glória" (Home and Glory, já com previsão de lançamento comercial pela Columbia Pictures), foram os dois primeiros momentos de sensibilidade do FestRio.

Cinema para ler - Para conhecer melhor o cinema de Wenders

Quando era o diretor editorial da Brasiliense - casa publicadora que deve muito de seu boom no início dos anos 80 ao seu talento, Luís Schwartz foi quem idealizou a edição em português de "Hitchcook", de François Truffaut - clássico sobre o mestre do suspense, fruto de centenas de horas de entrevistas com um de seus mais apaixonados estudiosos, o também cineasta Truffaut, falecido em 11/11/1984. Já a caminho da quarta edição, "Hitchcook por Truffaut" confirma que há uma faixa cada vez mais interessada por bons livros de cinema - até agora limitada nas caras edições importadas.

No sonho de fazer cinema a melhor estréia

Uma programação tranqüila, com apenas uma estréia importante - SONHO SEM FIM, o belo filme de Lauro Escorel, amanhã nos cines Lido I e Ritz. No mais, são as continuações e reprises, embora, substituições de última hora continuem a acontecer. Por exemplo, no Groff estava previsto o retorno de "O Encouraçado Potenkim", clássico de Sergei Eiseintein, mas, na última hora, o que voltou foi o emocionante e belo "A Mulher Ao Lado", de François Truffaut, com Fanny Ardat - que, nestas alturas já deve estar no Hotel Nacional, participando, mais uma vez do III FestRio.

"Além Da Paixão", o conto moral de Bruno

Se "O Cinema Falado" provocou, ao ser exibido hors concours no FestRio-86, polêmicas e discussões, "Além da Paixão", de Bruno Barreto quando mostrado no encerramento do II FestRio, provocou apenas vaias e decepção. Realmente, para quem vinha apostando no talento de Bruno Barreto ("Tati, a Garota", 1973; "A Estrela Sobe", 1974; "Dona Flor e Seus Dois Maridos", 1975), o seu novo filme foi mais frustrante do que "Amor Bandido" (1978) ou mesmo "Gabriela" (1982), fracasso de público e crítica.
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