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III FestRio

Welles, filme iugoslavo, Coppola estão nas telas

Poucas estréias mas a programação continua ótima, com boas reprises e filmes de sucesso. De princípio, temos mais uma estréia com amplas condições de figurar entre os melhores lançamentos do ano: "Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios", produção iugoslava, merecidamente premiada com a Palma de Ouro em Cannes, no ano passado. Um filme encantador, humano e tão emocionante quanto "A Cor Púrpura", de Spielberg - que após quase 3 meses de exibição, tem hoje suas últimas projeções no Itália.

Filme-tese faz a revisão do que foi o tropicalismo

Brasília Na abertura de "Infinita Tropicália", o média metragem de Adílson Ruiz sobre Os Anos 60, o compositor baiano Tom Zé, 50 anos, dirige-se à platéia e indaga: - A curta seqüência é propositalmente mal focalizada, num intuito de protesto contra uma das maiores queixas dos cineastas em relação ao mercado exibidor: a medíocre qualidade de projeção hoje, aliás, uma das preocupações da própria Embrafilmes.

Welles inédito abre hoje o III FestRio

Marcel Ferreira Leite, jornalista e artista plástico que tanto marcou a nossa imprensa numa época dourada, estará em nossa memória hoje à noite. Afinal, Marcel foi o único dos jornalistas de nosso Estado que, em 1942, teve um raro privilégio: conhecer, se tornar amigo e até tomar homéricos pileques de caipirinha com o gênio Orson Welles (1915-1985). Quando Welles veio ao Brasil para aqui filmar "It's All True", produção de RKO financiada pelo Departamento de Estado dentro da política de boa vizinhança, Marcel estava - sabe-se lá porque?

No sonho de fazer cinema a melhor estréia

Uma programação tranqüila, com apenas uma estréia importante - SONHO SEM FIM, o belo filme de Lauro Escorel, amanhã nos cines Lido I e Ritz. No mais, são as continuações e reprises, embora, substituições de última hora continuem a acontecer. Por exemplo, no Groff estava previsto o retorno de "O Encouraçado Potenkim", clássico de Sergei Eiseintein, mas, na última hora, o que voltou foi o emocionante e belo "A Mulher Ao Lado", de François Truffaut, com Fanny Ardat - que, nestas alturas já deve estar no Hotel Nacional, participando, mais uma vez do III FestRio.

Chico na comissão que trará filmes de arte

Francisco Alves dos Santos, coordenador da área de cinema da Fundação Cultural, integra a comissão especial de seis membros que opina sobre os filmes de arte que merecem os benefícios da Resolução nº 128 do Concine, liberando-os da copiagem obrigatória no Brasil. Voltada há um ano e um mês (depois de dois anos de negociações), a Resolução permite a importação de até três cópias por título e foi saudada com entusiasmo pelos cinéfilos: afinal, assim filmes de arte, famosos, mas de pouquíssimas possibilidades comerciais, podem chegar até os circuitos comerciais.

Uma "Ópera" com o melhor sabor (e som) brasileiro

Ruy Guerra preferiu dar ao lançamento de "Ópera De Malandro" um tratamento ao inverso: o levou inicialmente a Quinzena dos Realizadores, em Cannes, no ano passado, lançou-o posteriormente em Paris e Nova Iorque, participou em vários festivais internacionais, e em novembro, humildemente, o inscreveu como representante do Brasil no III FestRio.
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