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MPB, 15 anos em que o marketing é quem manda

Em 1973, quando CLAUDIO MANOEL DA COSTA começava no jornalismo, a era dos festivais de Música Popular já tinha praticamente acabado a forma de grande impacto. Um ano antes, em setembro de 1972, a Rede Globo promoveu o VII FIC - o último da série - que premiou "Fio Maravilha" (Jorge Ben), revelando a ex-empregada doméstica Maria Alcina como uma intérprete original e destacando também "Diálogo" (Baden Powell/Paulo Cesar Pinheiro), defendida no Maracanãzinho por Tobias e Claudia Regina - dois entre tantos cantores lançados em festivais que não deram certo.

Joyce canta Vinícius

Se faltam discos de Carlinhos e João Gilberto para comemorar os 30 anos da Bossa Nova, nem tudo está perdido: no dia 1º de setembro será lançado "Vinícius - negro demais no coração" (SBK Songs), homenagem que uma das maiores amigas do poeta, Joyce, lhe presta agora exatamente um ano após ter feito "Tom Jobim, os anos 60", também editado no Brasil pela SBK (etiqueta que vem ampliando seu catálogo de trilhas sonoras também para o melhor da MPB) e que, em CD já saiu também no Japão.

Bondrius, Nando e o grupo Azymuth

Se, de um lado, o projeto de realizar uma semana de música instrumental no Guaíra foi para o brejo, isto não impede que Caetano Rodrigues, a quem se deve a existência há um ano do Blue Note Jazz Clube, estar esperançoso de, se o clube sobreviver, no futuro, haja condições de trazer bons instrumentistas que estão aparecendo. Por exemplo, um quinteto que embora ainda pouco conhecido por aqui mas é respeitado no Rio, o do saxofonista Idris Boudrious (Massy Palaiseau, França, 5/12/1958) lançou agora o seu segundo disco ("Jamal", Vison).

No campo de batalha

O empresário Mozart Primo divide hoje com Verinha Walflor a liderança das promoções artísticas de melhor bilheteria na cidade. Cada um na sua, profissionalmente, buscam trazer espetáculos de público certo. Agora, Mozart coordena a única apresentação que Manolo Otero fará no dia 28, quarta-feira, no Guaíra (ingressos entre Cz$ 300,00 a Cz$ 350,00). Manolo tem um público seguro, nas pegadas de Julio Iglesias e comprova que o bolero romântico sempre emociona uma imensa faixa de consumo. xxx

Uma reedição de Johnny Alf, talento esquecido

Existem determindados artistas que infelizmente ficam esquecidos do público e marginalizados na indústria cultural. Na música popular, a comercialização que tomou conta das gravadoras, veículos de divulgação - especialmente FMs e redes nacionais de televisão - e atingindo as novas gerações fez com que alguns de nossos maiores talentos, desiludidos com a falta de oportunidades se tornassem exilados artisticamente em seus próprios países.

Melhores de 1986 segundo Raffaelli

A lista dos melhores discos de jazz editados em 1986 que o expert José Domingos Raffaelli (crítico do "Jornal do Brasil", co-produtor de "Arte Final: Jazz", rádio JB) preparou para o referendum de O Estado chegou incompleta; sem as indicações dos melhores discos instrumentais de músicos brasileiros. Assim, complementamos hoje a listagem de Raffaelli, que por sua competência e conhecimento da área, merece ter sua opinião divulgada.

Estórias do João

Só o folclore de João Gilberto é tema para todo um livro. São estórias & histórias em que o real e o imaginário se confundem e como dizia o senador Rayan (James Stewart) no final de "O Homem Que Matou o Fascínora", quando a lenda sobrepõe-se a realidade, a imprensa publica a lenda. Algumas destas estórias. xxx

Som-boite de Vinhas e a revelação de Eliane

Pianista da noite carioca, dono de um estilo suave e harmonioso, Luís Carlos Vinhas é da geração do Bottle's, Little's e Bacará, entre outros clubes noturnos do Rio de Janeiro, onde a Bossa Nova nasceu. Mais limitado do que outros tecladistas daquela época - como Luisinho Eça, Johnny Alf ou Sérgio Mendes, Vinhas permaneceu mais num som de boate, com alguns poucos discos mais audaciosos, entre eles o "Novas Estruturas" (Forma, 1965), há muito merecendo uma reedição da Polygram - que detém o acervo da histórica etiqueta de Roberto Quartin.

Pelão faz mais um belo LP-documento

A MPB deve muito a Pelão - João Carlos Botezelli, um dos maiores defensores de nosso patrimônio musical. Produtor de lps históricos como os de Cartola, Adoniram Barbosa e a série "História das Escolas de Samba do Rio de Janeiro", Pelão foi um dos talentos que ajudou a Marcos Pereira (1930-1980) a formar um catálogo marcante. Por todos os lugares em que tem passado - gravadoras, rádios, estações de televisão etc., Pelão deixa a marca de seu talento, de sua brasilidade, sempre corajoso na defesa de nossa melhor música popular.
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