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Maria Bethânia

Sambistas

A programação de marketing das grandes gravadoras já estabeleceu cronogramas fixos para a disputa do mercado em determinadas faixas. E na área das sambistas os campos estão definidos: a Odeon ataca com Clara Nunes, que de elepe para elepe vem vendendo cada vez mais, a RCA tem Beth Carvalho (ex-Tapecar) para dividir o orçamento dos fãs e a Phonogram vem tendo na ascendente Alcione uma candidata forte a garantir excelentes vendas.

Celia, Bethania & Elza

1977 encerrou com um auspicioso retorno fonográfico: a paulista Célia, cantora das mais afinadas, segura e vigorosa, cuja estréia, no início da década saudamos com o maior entusiasmo, reapareceu após uma longa ausência, com um disco que entra em algumas das relações dos melhores do ano, que apresentaremos ainda este mês, aqui em O ESTADO. Célia é o exemplo de cantora do maior vigor, personalidade fascinante, mas que tem desperdiçado chances de maior sucesso, em termos de consumo, para não interferir em sua (agitada) vida pessoal amorosa.

SOS pelo verde, flora & fauna no apelo musical

Através de uma mídia internacional que o seu prestígio garantiu, o cantor-ator Sting (Gordon Summer, ex-Police, hoje mais dedicado ao cinema) saiu em companhia do cacique Raoni mundo afora numa pregação ecológica em favor da Amazônia, que resultou em vídeos, discos e até num belíssimo livro - "A Luta da Amazônia - História da Floresta", com fotografias de Jean-Pierre Duttileux (Círculo do Livro, 140 páginas).

Observatório

A TRISTEZA ao redigir a nota era grande, a rapidez necessária para o breve necrológico e a emoção fez com que cometêssemos um engano no registro da marte do bom Guarany Nogueira, 52 anos, percussionista e baterista, falecido na quinta-feira e sepultado sexta-feira, 11, no Cemitério Parque Iguaçu, Guarany, profissional dos mais responsáveis, formou com Gebran Sabbag - pianista dos mais competentes, e Norton Morozowicz, (hoje flautista da Sinfônica Brasileira e que encerrou sábado, seu trabalho como diretor do Festival de Música de Londrin), o Ludus Tércius.

Uma noite da melhor MPB para Ney Braga

Se no passado a residência do professor Algacyr Munhoz Maeder - matemático, professor, ex-prefeito de Curitiba e ex-reitor da Universidade Federal do Paraná, recebeu grandes nomes da vida cultural e política do Brasil e Exterior, na quarta-feira, uma reunião informal, mas marcante, fez juz a tradição daquele solar na Rua Dr. Pedrosa. Um grupo melhores nomes da música brasileira, ali se encontrou, a convite do letrista Heitor Valente, coordenador do Projeto Acorde, com o governador Ney Braga, que estava junto com sua esposa - dona Nice, seu filho, Antônio Braga Neto e a nora.

Sambistas

com << Sonho Meu >> , a magnífica Dona Yvone Lara transformou-se em nome conhecido nacionalmente, merecendo hoje uma posição de destaque entre as grandes compositores-intérpretes, com a garra, talento e brasilidade de uma admirável Clementina de Jesus. Mas é importante lembrar que dona Yvone Lara tem um parceiro magnífico, não apenas na sua música mais conhecida (especialmente depois que Maria Bethania a gravou), mas em muitas outras Delcio Carvalho, fluminense de Campos e que teve em seu pai o primeiro mestre musical.

Luiz Melodia em Curitiba

Melodia (Luiz Carlos dos Santos, 29 anos) nasceu no Estácio - bairro que cantou num de seus primeiros sucessos gravados por Maria Bethânia - mas gostaria de ser baiano. Tanto é que já passou longas temporadas em Itaparica, distante de tudo e todos. Entre seus primeiros sucessos - e dois discos que não aconteceram (<< Pérola Negra >> , 73 Philips; << Maravilhas Contemporâneas >> . 1976. Sigla/Som Livre), Luiz - O Melodia é herança de seu pai, famoso violonista das rodas do Estácio, Osvaldo Melodia - ficou meio afastado. Em janeiro/75, no << Abertura >> (Globo, SP), tentou o prêmio com << Ébano >> .

A Melodia que volta

A volta não poderia ser mais badalada: generosos espaços na imprensa nacional, elogios mesmo de críticos costumeiramente azedos e as perspectivas de um retorno artístico profissional. Isto está acontecendo com Luis Melodia (Luis Carlos dos Santos, Rio de Janeiro, 7/1/1951), que mesmo tendo sucessos nas vozes de Gal Costa ("Pérola Negra", 1972) e Maria Bethânia ("Drama Anjo Exterminado", 1972), jogou pela janela uma carreira regular devido ao seu complexo temperamento.
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