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A morte de Paulo Sá Pinto, o que modernizou nossos cinemas

A morte de Paulo Barreto de Sá Pinto, às 4h10 da última quinta-feira, 24, no Hospital Sírio Libanês, levou um dos maiores empresários da área cinematográfica - não só em São Paulo, mas também em Curitiba, onde, a partir de 1948, modificou sensivelmente o setor de cinema como espetáculo. Com sua morte - sem ter gravado um depoimento que há tempos vínhamos tentando colher - a história da cinematografia no Brasil - e no Paraná - perde uma de suas testemunhas vivas - e com ele desaparecem detalhes importantes sobre os cinemas de Curitiba.

Em Curitiba, as imagens chegaram dez anos depois

A televisão chegou em Curitiba com um atraso de dez anos, e 42 dias. Se as primeiras imagens da televisão brasileira foram ao ar, da TV-Tupi em São Paulo, exatamente no dia 18 de setembro de 1950, em Curitiba a primeira estação de televisão - a Emissora Paranaense foi inaugurada em 30 de outubro de 1960 - numa operação corre-corre determinada pelo advogado e empresário Nagib Chede, que não desejava perder para a então toda-poderosa Rede Associada, a condição de pioneiro.

A viagem dos operadores aos tempos da manivela

O título poderia ser "a mais emocionante das sessões". Como direito a estas lágrimas de saudades. E não foram poucos os senhores reunidos na manhã de quarta-feira, 7, que tiveram olhos umedecidos e sentiram um nó na garganta. Também não era para menos! Durante 130 minutos, viam na tela imagens de um pouco daquilo que viveram, sentiram e (mais) amaram: o cinema. A mágica usina de sonhos iluminados que, numa aldeia no interior da Sicília ou na Curitiba dos anos 30, como em qualquer outra cidade do mundo, tinha o mesmo encanto e fascínio. Daí a sua universalidade.

Um basta na exploração dos estacionamentos

O prefeito em exercício, Algacy Tulio, deverá se preocupar neste curto período em que substitui a Jaime Lerner - desde o último domingo, em Nova Iorque, onde passará o Natal - com uma importante questão: irregularidades que estão ocorrendo em alguns estacionamentos de Curitiba. No mínimo, Algacy Tulio, deputado estadual e ex-vereador, atento com problemas que atingem os contribuintes, deverá apoiar um oportuno projeto que o seu correligionário do PDT, vereador Jair Cezar, apresentou há seis meses na Câmara e que deverá ir ao plenário tão logo a Câmara retome seus trabalhos.

No campo de batalha

O vereador Jorge Bernardi continua implacável nas demissões e substituições na Câmara. Um dos atingidos foi o oriental Chu Chia Gean, que perdeu a direção do Departamento de Serviços Especiais, parra Juarez Bertoli. xxx Mais uma filial do Disc-Vídeo, do pioneiro Luiz Renato Ribas, funcionando: é o "Vídeo Centro", na loja 13 do edifício Villa Nova, na Rua Voluntários da Pátria. Ali, durante anos, Ribas tinha como sede outra iniciativa pioneira: a revista TV Programa, que criou no início dos anos 60. xxx

Cronologia

Marcus Vinícius Cruz de Mello Moraes. 1913 - Nasce, em 19 de outubro, na Rua Lopes Quintas, Gávea - Rio de Janeiro. Filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e Lydia Cruz de Moraes. São seus avós paternos Antero Pereira da Silva Moraes, e maternos Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz e Celestina dos Santos (Cestinha). 1916 - A família muda-se para a casa dos avós paternos, na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, onde nasce sua irmã Laetitta. 1917 - Vinícius e Lygia, sua irmã mais velha, começam a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto.

No campo de batalha

Apesar da fila na Coordenação de Publicações do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados, o deputado Airton Cordeiro conseguiu que o volume de 68 páginas sobre sua "Atuação Parlamentar 1987" ficasse pronta na semana passada. Contendo suas intervenções como Constituinte, o documento é um excelente auxílio a campanha da Prefeitura e a distribuição foi iniciada. Pena que a tiragem não permita uma circulação maciça - e um "reprint" por conta própria fique em muitos milhões. xxx

A morte de Morilha, pioneiro da exibição

Assim como desapareceram os antigos cinemas de Curitiba, aos poucos vão morrendo os pioneiros da exibição. Há algum tempo faleceu João Wasileski, que mantendo o Cine Central, de Irati, por mais de 60 anos, foi o exibidor que, por mais tempo, esteve à frente de um único cinema no Brasil. Poucos meses depois de sua morte, seus filhos venderam o imóvel e Irati ficou sem o velho cinema. Ganhou supermercado... xxx

No Campo de Batalha

Estela Sandrini, uma das mais originais artistas plásticas paranaenses, lança hoje o álbum "Pequenas Imagens Grandes", reunindo gravuras originais. A edição é da Imagem 3 (Rua Augusto Stresser, 1995), cujas proprietárias, Marcia Arruda e Jussara Age, apresentam-se como "agenciadoras de artistas gráficos paranaenses". xxx

Nos Haikais do dia a dia o significado da permanência

Helena Kolody foi a primeira personalidade focalizada na série "Bicho do Paraná", idealizada pela Umuarama, com patrocínio do Bamerindus, para valorizar os talentos paranaenses. Assim como agora, a campanha de valorização das etnias, do Banestado, vai focalizá-la como símbolo da raça ucraniana ("É verdade? Eu nem estava sabendo", diz, surpresa), no "Bicho do Paraná" ela abriu a série de tapes veiculado pela televisão. A propósito, conta:
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