Agepê, catituando o sucesso
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de maio de 1976
Um artista que vende mais de 50 mil cópias de um disco, transforma-se em investimento muito importante para uma gravadora, pois significa altos lucros. Por isso Agepê (Antonio Gilson Porfírio) é hoje uma das prdras noventa da Continental, que no ano passado vendeu ao seu "Moro Onde Não Mora Ninguém", grande parte do seu faturamento obtido.
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Apesar de ser hoje, um dos cantores que mais vende discos, Agepê chega quinta-feira, com uma única finalidade: bisitar os veículos de divulgação e, principalmente, conhecer as lojas de discos. Um bate-papo cordial com as meninas que vendem seus compactos e o elepê, sempre ajuda muito e o cantor-compositor quer [continuar] a enfrentar Benito Di Paula, Martinho da Vila e Jorginho do Império, outros nomes de destaque no chamado sambão-marketing, que nos últimos anos tem vendido quase tanto quanto a supérflua música pop internacional. Ainda bem...
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A última gravação de Agepê, "Moça Criança", também está caminhando bnonito em termos de vendagem. E para o seu próximo disco, já tem um punhado de novas músicas - "Mudança de Vento", "Lá Vem o Trem", "Jogue Alegria em sua Vida" etc.. Afinal, para ele, samba é consumo, e isso oferece em suas harmonias fácil agrado.
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