As canções do dinheiro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de julho de 1976
Primeira mão nacional: o Banco do Brasil vai comemorar em outubro a inauguração da agência número mil - em Macapá - com uma série de eventos. Com toda a razão: em todo o mundo existem apenas três bancos que possuem mil agências.
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Um filme institucional, a um grande programa de televisão e a edição de um elepe fazem parte da programação para esse evento. O disco já foi gravado, entrando agora na fase de prensagem. Produzido por Ricardo Cravo Albim, ex-diretor do Museu da Imagem e do Som-RJ e produtor de programas da rádio Mec e Nacional, o lp "O Dinheiro na MPB", reunirá 19 músicos que tem, por tema, o vil mas disputado metal, em suas interpretações sonoras segundo os nossos compositores.
Assim, com arranjos de Altamiro Carrilho, nas faixas deste elepe de circulação restrita (apenas 5 mil exemplares) aparecerão, entre outras, as seguintes músicas: "Dinheiro Vem, Dinheiro Vai" (Jorginho do Império), "Pra Que Dinheiro" (Martinho da Vila), "Dezessete e Setecentos" (Luiz Gonzaga) na voz de Jackson do Pandeiro; "Cem Mil Réis" (Noel Rosa) com Paulo Marques; "Meu Dinheirão Não Dá" (Candeia) com Clementina de Jesus; "Falta Um Zero No Meu Ordenado" (Ary Barroso - Benedito Lacerda) e "De Que Vale A Nota Sem O Carinho da Mulher" (Sinhô), ambos com Jorge Veiga; "Pecado Capital" (Paulinho da Viola) com Cauby Peixoto; "Não Há Dinheiro Que Pague" (Roberto Carlos) com Fafá de Belém; "Acertei Na Milhar" (Geraldo Pereira / Milton Baptista) e "Dinheirão Não é Semente" (Cyro Monteiro), ambos com Moreira da Silva.
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