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Aramis

Cinema

"O Negrinho do Pastoreio" (Cine Lido) se constitui num lançamento até certo ponto interessante nesta temporada em que os exibidores, preocupados em cumprirem a lei de proteção ao cinema nacional, lançam mãos de programas capazes de garantir o "espontâneo" apoio a indústria sem perderem muito dinheiro: entre a pornochanchada ("A Virgem") ou os imbecis programas para a criançada ("Aladim e a Lâmpada Maravilhosa"). O mais caro sonho do ator Grande Otelo (foto), a versão cinematográfica da famosa lenda gauchesca do negrinho do pastoreio se insere numa faixa quase virgem em nossa filmografia: o cinema mágico, de bases em nossas lendas, tradições e folclore. Poucos títulos podem ser citados e um dos mais expressivos é sem dúvida "Sinfonia Amazônica", primeiro desenho (longa-metragem) produzido no Brasil, lançado há exatamente 20 anos e que aproveitou o rico folclore da região. "O Saci", 1951, de Rodolfo Nanni, embora criado em torno do simpático e folclórico perneta, de cachimbo na boca e barrete vermelho, teve sua origem a partir do romance de Monteiro Lobato - de forma que se liga mais a literatura do que ao folclore propriamente dito.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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19/02/1974

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