Cinema
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de março de 1973
a exibição de "O Fim de uma angustia (Cine Scala) é uma oportunidade do público verificar uma nova faceta do talento do polemico George C. Scott, ator pouco popular até 1971, quando, numa atitude semelhante a que Marlon Brando (foto) tomou na última quarta-feira dia 28 de março, recurso o Oscar de melhor ator de 1970, por sua criação do personagem-título do filme "Pattom" de Franlin Schanffer. Para quem acompanha o cinema com mais atenção, Scott não deixou de ter razão em seu protesto perante a Academia de Artes e Ciências CiLematográficas de hollywood: 11 anos antes, por sua criação do fiscal Claude Dancer em "Antonomia de um Crime" (Anatomy of a munder, 1959, de Otto Preminger) já merecia o troféu, para o qual, entretanto, não foi nem indicado e que acabou sendo entregue a Charlton Heston (por seu trabalho em "Bem-Hur"). Dois anos depois, outro magnifico trabalho no vigoroso "Desafio a o Crrupção"(The Huster, 1961, de Robert Rossen) também passou em brancas nuvens: o inexpressivo George Chakiris ("West Side Story") obteve o troféu que Scott merecia, indiscutivelmente por sua criação do personagem Bert Gordon. Dois anos depois, um novo personagem era vivido por Scott: o general Hurgidson em "Dr. Stranglove" (Doutor Fantástico, 1963, de Stanley Kubrick), mas permanecia injustiçado. Uma série de outros filmes (Ö Rollis-Royce Amarelo", "A Bíblia". "Petulia" etc.) confirmaram seu valor como ator, e agora - maduro - e cada vez mais independente - Scott parte para a direção com "The Rage", um filme a ser verificado por quem gosta de bom cinema.
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