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Aramis

CINEMA

Depois de mais de 30 anos na RCA, onde fez toda uma carreira, estréia na Odeon fazendo um LP que ele próprio considera "talvez o mais importante" da sua vida, Luiz Gonzaga atinge dois públicos: o tradicional, gente simples que aprendeu suas músicas a partir dos anos 30 e a camada mais jovem, que após a revalorização que os baianos deram a alguns de seus temas ("Assuã Preto", na interpretação de Gal Costa, é, para mim, um momento definitivo), passaram a respeitá-lo bastante. Luiz Gonzaga - que numa promoção da Prefeitura com patrocínio das Lojas Universal, estará cantando para o povo na concha acústica, da Praça Afonso Botelho, no próximo dia 29 de março - apresenta neste seu novo disco algumas composições em parceria com o Pernambuco Nelson Valença (Cantarino, Juvina, O Fole Roncou, O Bom Improvisador, Mulher de Hoje) e de seu mais antigo parceiro e amigo, Humberto Teixeira (Asa Branca e o recente "Baião de São Sebastião"). Outro álbum saudosista que a Odeon lança neste mês é o lp de Carlos Galhardo (foto), uma das grandes vozes românticas do cancioneiro nacional. Também Galhardo esteve anos na RCA-Victor e agora decidiu passar para a Odeon, que está oferecendo melhores condições aos nossos artistas. Galhardo regrava e recorda alguns dos momentos mais importantes da música brasileira do passado, fazendo um disco que não é só saudosismo - que traz também uma alta dose de informação para as gerações mais novas.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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23/03/1973

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