Cinema & Andersen
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de abril de 1979
A presença de Francisco Alves dos Santos na sala Arnaldo Fontana do Museu Guido Viaro está sendo das mais positivas. Sério estudiosos dos problemas do cinema, bem relacionado e procurando somar sempre - e não dividir, tem se preocupado em melhorar a programação daquela unidade da Fundação Cultural de Curitiba, cuja nova diretoria, tomando pé agora, está preocupada em sanar problemas existentes em várias áreas. Hoje, por exemplo, a Sala Arnaldo Fontana inicia uma mostra dos filmes de animação dos quatros irmãos Wagner, que, nos últimos 2 anos, tem sido os cineastas em super 8, do Paraná, mais premiados em mostras nacionais. Hoje serão exibidos "Foi Pena Q...", premiado em Gramado, Salvador, Campinas e Curitiba e "Metamorfose", premiada em São Paulo e "Último Bloco". Amanhã, "Ensaios", e "Cidade dos Executivos" (este realizado sobre um poema de Jaime Lerner, feito quando o arquiteto nem sonhava em voltar a Prefeitura). Ambos premiados em festivais em Campinas e Curitiba e mais "Pudim de Morango". De sexta-feira a domingo, três filmes de Humberto Mauro: "Brasa Dormida" (1928), "Argila"(1940) e "O Canto da Saudade" (1952). De 9 a 16, é o Goether Institut, incansável animador das atividades culturais da cidade graças ao entusiasmo do casal Helmut-Heidi Lied, que patrocina uma nova mostra de cinema alemão, com filmes produzidos entre 1970/76. E falando em cinema, o documentário que Francisco Alves dos Santos fez sobre a gravurista Ana Carolina obteve menção honrosa no Festival de Campinas - A sra. Lindaura Pimpão de Almeida teve uma iniciativa que não é comum em nosso País, e que mereceria ser seguida por outras de fortuna ao entardecer de Hoses, na presença do secretário Luís Roberto Soares, de Cultura e Turismo, fará a doação de um retrato que Alfredo Andersen fez, em 1915, da sra. Maria Josepha da França Pimpão, avó da sra.
Lindaura Almeida.
O valioso quadro se integrará ao acervo do Museu Casa de Alfredo Andersen - Aviso aos navegantes cinematográficos: hoje é o último dia de exibição de "Tudo Certo. Mas nada em Ordem" de Lina Wertmuller, no Cinema 1. Amanhã ali "Equus", de Sidney Lumet, baseado na peça de Peter Schaffer, e que mereceria ter dado a Richard Burton o seu Oscar de melhor ator em 1978 - injustamente atribuído a Richard Dreyffus por seu trabalho em "A Garota do Adeus" (1977, de Herbert Ross).
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