Cultura e religião reúne os ucranianos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de dezembro de 1985
Ao embarcar de retorno a Detroid, onde reside, a sra. Maria Kvitkovska, presidente da Federação Mundial das Organizações femininas Ucranianas, deixou muitas esperanças para as senhoras que, no Brasil se preocupam em preservar e divulgar a cultura ucranianas. Maria Kvitkovska passou 3 dias em curitiba, presidindo uma conferência da Asfujo, com a participação de delegadas de vários países do continente . Visitou comunidades ucraniano-brasileiras, inteirou-se dos problemas e recebeu informações sobre as diferentes organizações para a qual a Federação Mundial tem enviado ajuda financeira e educacional. Dna Maria e as principal assessora, Irena Malyska, trataram de um tema em especial com a representação central ucraniano-brasileira: as festividades do Milênio da Cristianização de Ucrânia em 1988, que terão no Brasil - e particularmente no Paraná, especiais eventos.
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O encontro da Federação Mundial das Organizações Femininas Ucranianas coincidiu com IV Concílio da Igrejas Ortodoxas Ucranianas da América Latina, que também trouxe representantes de vários países. Enquanto as senhoras se reuniam no Clube Ucraniano Brasileiro, os assuntos religiosos eram tratados na Catedral Ortodoxa São Demétrio. Específicos os encontros, proporcionou, entretanto, uma integração comunitária. Por exemplo, o bispo ucraniano de Londres, Wolodynyr Didowyez - e cuja presença em Curitiba passou praticamente sem registro - tratou com a professora Nadia Keurecuk, presidente do Centro Brasileiro de Estudos Ucranianos, da revitalização da preciosa biblioteca desta entidade, que se encontrava abandonada até a nova diretoria da entidade tomar pose.
Nadia Kerecuk, aliás, foi quem fez a principal conferência na reunião da Asfujo e com as sras. Maria Kvitkovska e Irena Malyska tratou de maior integração das entidades ucranianas.
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A Federação Mundial das Organizações Femininas Ucranianas espalha-se hoje por 22 países. Edita a revista "Nache Jêtya" (Nossa Vida) e participa ativamente de movimentos feministas (na conferência de Nairobi, se fez presente com ativa delegação). Tem feito várias doações para instituições femininas - especialmente em programas educacionais, que agora serão dinamizados, no Paraná, através da reativação do Centro Brasileiro de Estudos Ucranianos.
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