História de Monte Alegre
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de fevereiro de 1974
Com a vivência de 27 anos em Monte Alegre, a jornalista Hellé Velloso Fernandes - que se assina simplesmente Hél - escreveu 236 páginas para contar a história das indústrias Klabin e o livro, "Monte Alegre, cidade-papel" será lançado na tarde de terça-feira, na Paranatur. Com uma respeitável obra no campo da ficção e da pesquisa histórica - "Camafeus" (1946, contos), "Incompreensão" (1919, romance), "Os Vergueiros" (1952, romance histórico), "Pioneiros do Iguatemi" (1959, romance histórico), "A Outra Razão" (1966, romance de idéias), "No Campo e nos Pinhais" (Crônicas, 1970), além de co-autora (com a professora América Sabóia) de uma crítica antologia de escritores paranaenses, Hél foi residir em Monte Alegre em 1947, quando seu marido, o médico Paulo Rios Fernandes, ali instalou um hospital. A fábrica Klabin teve sua construção iniciada em 1941 mas só começou a produzir papel e celulose em 1947. Foi construída graças aos esforços do interventor Manoel Ribas (1873-1946) e da visão dos empresários Wolff Klabin (1890-1957) e Horácio Lafer (1900-1965). Hoje mais de 30 mil pessoas trabalham no grande complexo industrial - que ocupa área de 80 mil alqueires, incluindo setores de reflorestamento - e 3 cidades: Harmonia, Telêmaco Borba (sede do município) e Lagoa.
LEGENDA FOTO - Hél: Monte Alegre
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