A justa crítica de Mário
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de abril de 1977
O vereador Mário Celso, que ao lado de seus companheiros de bancada Cleyton Caldeira e Everaldo Silva, destaca-se como uma das esperanças emedebistas, em termos de liderança local, deverá denunciar, no decorrer desta semana, a desatenção da Prefeitura e do Detran em relação ao que, ocorre na rua Amintas de Barros, entre a Praça Santos Andrade e Largo Coronel Enéas. Interpretando a preocupação de milhares de pessoas que ali residem ou trafegam diariamente, há mais de dois meses ameaçados pelas máquinas, caminhões e mesmo guindastes da empreiteira que trabalha nas obras de canalização do Rio Belém.
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Ninguém, evidentemente, é contra as obras (necessárias) que se realizam. Embora os pequenos comerciantes da Rua Tibagi e adjacências - como dona Arlete Gonçalves, proprietária de uma pequena banca de revistas e a Sinhá Doceira, estejam com prejuízos de milhares de cruzeiros, todos entendem como inadiáveis tais serviços. O que ninguém aceita é que em plena hora do rush, quando dezenas de pais, em automóveis, vêm apanhar seus filhos que estudam no Centro Cultural Brasil - Estados Unidos ou curso de danças clássicas da Fundação Teatro Guaíra, aumentou a confusão - não exista um único guarda para disciplinar o tráfego.
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A Rua Amintas de Barros é atualmente a única que liga, nas proximidades, o centro ao alto da Rua XV de Novembro. Milhares de carros por ali trafegam e apesar de tudo, as autoridades nada fizeram para disciplinar o trânsito. Há semanas que o assunto vem sendo denunciado e a indiferença é total. Por isso, Mário Celso tem toda razão em exigir do alcaide providências a respeito.
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