O trabalho de Mário Celso
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de julho de 1977
Líder da bancada do MDB na Câmara de Curitiba, em sua primeira legislatura, o vereador Mário Celso Cunha, 32 anos, radialista profissional, preocupou-se em elaborar uma síntese de atividades em seu primeiro semestre de atividades legislativas. E, pelo visto, Mário Celso movimentou-se bastante, procurando justificar a boa votação que obteve no ano passado. Nas 65 sessões plenárias realizadas no primeiro semestre, o líder do MDB apresentou 74 requerimentos e [fez] mais de cem pronunciamentos e apartes, sempre com bom rendimento.
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As preocupações do vereador Mário Celso vão desde a inviável sugestão para que a Fundação instale uma gravadora profissional (projeto que exigiria recursos acima de Cr$ 5 milhões) até solicitação ao diretor regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para "melhoria na qualidade da cola destinada [à] disposição dos usuários na sede da Marechal Deodoro, evitando com isto as violações de correspondência". Preocupação louvável com o tráfego, com falta de policiamento, com assistência médica e social e 16 solicitações para melhorias nas ruas da cidade demonstram o trabalho de Mário Celso. Mas as amenidades também ocuparam parte de seu tempo: solicitou 10 votos de aplausos, propôs dois nomes de ruas (Ayrton Luciano Franco, ex-gerente geral da Famafilmes e Alberto Pasqualini, ex-senador [gaúcho] é um dos fundadores do PTB) um título de cidadania honorária ao homem de tv Mário Vendramel, por sinal aprovado e entregue em tempo recorde.
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Mário Celso, como líder do MDB, está contando o que fez. Agora cabe a Ayrton Cordeiro, o líder do Prefeito na Câmara, fazer o mesmo.
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