As críticas, como convém
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de julho de 1977
O vereador Mário Celso Cunha não é supersticioso e embora, como o espanhol da lenda, repita que "no lo creo en las bruxas, pero que los hay, hay", está tomando cuidados mineiros nos pronunciamentos que prepara o próximo período legislativo. Uma das promessas políticas da nova geração, líder da agressiva bancada do MDB na Câmara, Mário Celso é um dos vereadores que se preocupam com o desgaste público dos vereadores, principalmente colocados perante o "rolo compressor" da vontade do alcáide. Por isso, vem procurando, com muita habilidade, encontrar fórmulas capazes de valorizar a atuação dos vereadores emedebistas, que dentro de suas limitações, necessitam ampliar a credibilidade e a confiança popular.
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Antes da Câmara entrar em recesso, Mário Celso distribuiu um relatório de suas atividades, coom números que mostram uma presença diária nas sessões, pronunciamentos oportunos e constantes, enfim, boas iniciativas. Seu colega, o radialista Ayrton Cordeiro, líder do alcáide Saul Raiz, até agora não quis - ou não teve tempo - de fazer o mesmo. O que é uma pena, pois se poderia comparar as atividades do prefeito e a oposição, que deve questionar e fiscalizar o seu trabalho.
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Uma coisa, ao menos, Mário Celso promete: no segundo período legislativo, mas experiente, a sua ação será intensa, já tendo vários temas que exigirão muita habilidade dos vereadores da Arena, em especial de Ayrton Cordeiro, para serem convenientemente explicados.
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