Luna, o declamador
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de fevereiro de 1977
Se há alguém que merece a adjetivação de "homem dos sete instrumentos" é Tônio Luna (Antonio R. Luna, 45 anos, 14 de Curitiba). Quando chegou na cidade, em 1963, já trazia experiências de rádio, televisão, teatro e música popular. Suas atividades foram tão variadas como desde a gerência das lojas Buri até a criação de um serviço de recortes de jornais, o S.I.C., até hoje em atividade, só que agora sob direção de José Schlepack.
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Tônio Luna, um dos assessores da Proensi - Projeto e Engenharia de Sistemas Ltda., mesmo diminuindo suas atividades nos setores artísticos, não os deixou completamente. Ele que, em 1961, em parceria com Adelino Moreira, teve uma música projetada nacionalmente, na voz de Núbia Lafayette ("Seria Tão Diferente"), dono de boa voz, gravou em 1972, o elepê "Cantos do Amanhecer", reunindo poemas espiritualistas. Rosa Cruz, uma espécie de relações públicas do movimento. Tônio surpreendeu-se com a venda de seu disco: mais de 5 mil exemplares esgotaram-se em poucos meses.
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Agora, pela Continental, Tônio vai gravar o segundo volume de "Cantos do Amanhecer", reunindo além de seus próprios poemas, também textos de Gibran Kalil Gibram, Rudiard Kupling ("Se...") e Thomas Traherene, entre outros autores. A previsão inicial é de 7 mil exemplares, podendo duplicar em pouco tempo. Isso tudo sem preocupação de lançamento em outros Estados, contando-se com o seu público em Curitiba.
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