No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de julho de 1987
Mesmo com toda a crise, sempre é possível viajar à Europa, com algumas mordomias: o médico Renato Suely Rocco, da secretaria da Justiça, está desde o dia 29 na República Federal da Alemanha, estagiando na Clínica de Entidades de Classe "Bergman Shell Bochum", em Bomn.
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O festival de nomeações para cargos de assessoria da Casa Civil parece não acabar. Mais duas premiadas com funções foram nomeadas pelo chefe em exercício, Gino Azzolini Neto: Cleusa Antonia Monteiro e Cláudia de Faria Castro Ciappina.
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Lá Enghel cada vez mais otimista com sua Baglis Terapia (Rua Simão Bolivar, 844): promove, de 20 a 25, um curso de Zen Shiatsu, orientado por Mário Jahara Pradipto que se especializou nos EUA e Índia. É terapeuta licenciado pelo Estado da Califórnia e autor de "Zen Shiatsu - Equilíbrio Energético e Consciência do Corpo" (Summus Editorial).
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Lá Enghel explica o que é a Zen Shiatsu: "Uma terapia oriental de reequilíbrio físico-energético. Baseia-se em alongamentos e pressões firmes e suaves aplicadas em certos pontos e áreas do corpo. Traz ao paciente uma sensação de integração, equilíbrio e bem-estar, possibilitando nova consciência do corpo e das emoções e sentimentos que ele armazena. Basicamente é para ser feita em outra pessoa, embora a auto-aplicação também seja possível.
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Há tempos que a FUNARTE prepara uma grande homenagem a música rural e finalmente dia 21, no pátio interno da FUNARTE, acontecerá o lançamento do livro "Capitão Furtado - Viola Caipira ou Sertaneja?", de João Luiz Ferreti, sobre o inesquecível compositor, produtor e pesquisador Ariovaldo Pires (1907-1975). Na mesma ocasião, show "Marvada Viola", com Inezita Barroso, Roberto Correa, João Lyra e Adelmo Arcoverde (violas); Zé Mulato & Cassiano, direção de Túlio Feliciano. Em São Paulo, o acontecimento será na Sala FUNARTE Guiomar Novaes, dia 28.
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A atuante Patrícia Deffés, do escritório local da FUNARTE, está tentando convencer a Hermínio Bello de Carvalho para que Curitiba também entre no roteiro.
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Enquanto não consegue, Patrícia promove nos próximos dias 13 e 14, apresentações do Quinteto Violado no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.
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A jornalista Regina Kracique Teixeira Tizzot é, entre muitas outras ocupações, uma das dez assessoras de imprensa da Secretaria da Indústria e Comércio e está editando um house organ, "Informe SEIC", já em seu quarto número.
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Ziraldo com sorriso dentifrício: o seu "O Menino Marrom" (Melhoramentos, 3ª edição, 90 mil exemplares vendidos), mereceu o prêmio máximo da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, na categoria "Melhor Livro para Criança", em 1986. O livro disputou o prêmio com mais de 100 outros títulos e conta a história da amizade entre dois garotos (um "marrom" e outro "cor-de-rosa"), e é um deslumbramento diante de uma descoberta fundamental: "o mundo não é dividido entre pessoas brancas e pretas. Mesmo porque, elas não existem. O que existe - que boa descoberta!- é gente marrom, marrom-escuro, marrom-claro, avermelhada, cor-de-cobre, cor-de-mel, charuto, parada, castanha, bege, flicts, esverdeada, creme, marfim, amarelada, ocre, café-com-leite, bronze, rosada, cor-de-rosa e todos esses nomes aproximados e compostos das cores e suas variações".
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Falando em livros, saindo um texto polêmico - "Maternidade - Um Destino Inevitável?", de Maria Isabel Mendes de Almeida (Editora Campus, 131 páginas, Cz$ 190,00). Socióloga, a autora busca estudar o fenômeno relativamente recente no Rio de Janeiro: a preparação psicológica para a "Maternidade Alternativa". Desde o início dos anos 80 tem sido possível acompanhar o aparecimento de grupos de orientação e preparação psicológica para a gravidez e o parto, organizados por médicos e homeopatas, especialistas em psicologia e trabalho de corpo. A demanda crescente desses serviços por parte de mulheres grávidas indica significativas alterações de valores e comportamentos nas formas de organização familiar.
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Em seu livro, Maria Isabel investiga as implicações desse fenômeno, ouvindo grupos de gestantes que buscavam (e buscam) uma nova visão da maternidade, do ato / papel de ser mãe. A partir daí, construiu um estudo comparativo entre esse grupo de gestantes dos anos 80 e suas respectivas mães que, na década de 50, passavam pela primeira experiência da gravidez. Enfim, um ensaio que dá luz a uma nova visão da maternidade.
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