A origem da polêmica
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de maio de 1989
A polêmica que motiva o livro do professor Temístocles Linhares teve origem quando Frei Sebastião Tauzin, dominicano, professor de Filosofia Tomista, autor de um ensaio clássico sobre Bergeson e Santo Tomás, fez uma conferência em Curitiba sobre a Rússia, o seu papel histórico e a sua vocação. Temístocles abriu a polêmica com o artigo "Rússia, Esperança do Mundo". Bento Munhoz respondeu, Milton Carneiro entrou na discussão. Temístocles replicou. E Caio Machado escreveu um artigo único. Sempre na "Gazeta do Povo". A intervenção do delegado Walfrido Pilotto fez com que a polêmica passasse para o plano abstrato. Dois anos depois, dois dos polemistas, exatamente os mais contumazes, voltariam a discutir, desta vez sobre dultrismo e brigadeirismo, durante a campanha presidencial. Era a terceira fase da polêmica e que poderá resultar, aliás, num novo livro. Basta que haja disposição de alguém remexer arquivos e preparar a edição.
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