Os premiados do 24o. Festival de Brasília
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de julho de 1991
LONGA-METRAGEM: filme - O CORPO; melhor filme - júri popular: "[Ameríndia], Memória e Compromisso no V Centenário"; diretor: Neville de Almeida ("Matou a família e foi ao cinema"); ATOR: Hugo Carvana ("Vai Trabalhar Vagabundo II: A Volta"); atriz ; Marieta Severo ("O Corpo"); ator coadjuvante: Eurico Martins ("Sua Excelência, o Candidato"); atriz coadjuvante: Andréa Beltrão ("Vai Trabalhar..."); roteiro: Alfredo Oroz ("O Corpo"); cenografia: Felipe Crescente ("O Corpo"); trilha sonora: Paulo Barnabé ("O Corpo");montagem: Danilo Tadeu/Eder Mazzini ("O Corpo"); e Idê Lecreta/Maria Cristina Amaral ("Sua Excelência, o Candidato"); técnico de som: Luciano di Segni ("Sua Excelência...", único filme em Dolby); fotografia: Conrado Berning e Jesco Von Puttkaner ("Ameríndia").
CURTAS-METRAGENS - Melhor filme (júri popular) - Viver a vida, [melhor] filme (júri oficial) - "[Rota] ABC", melhor diretor: Tata Amaral ("Viver a Vida"); melhor roteiro: Eduardo Caron ("Mano a Mano"); fotografia: Marcelo Coutinho ("Rota ABC") e Chico Botelho ("O Inventor"); montagem: Mirele Martinelli e Cristina Amaral ("O Inventor"); trilha sonora: Hermelino Nader ("Independência ") e "Moleque de Rua"); ator: Geronimo Jeferson ("Viver a Vida"); atriz: Imara Reis: ("Mano a Mano"); técnico de som: João Godoy ("Viver a Vida").
Nosso Amigo Radamés Gnatalli, média metragem de Moises Kendler e Aluisio Didier, recebeu dois prêmios especiais: menção honrosa do júri oficial e o Troféu "Panda" (melhor plano-seqüência) pelo momento em que Gnatalli executa no piano a música de "Ganga Bruta"; A Kodak, interessada em revitalizar o 16 mm, ofereceu 50 minutos de filme virgem para Tata Amaral, diretora do melhor curta, que também ganhou uma cópia extra oferecida pela Líder.
Os dois principais diários de Brasília também oferecem premiações. "Jornal de Brasília" com um troféu criado pelo escultor [Siron] Franco (de Goiânia) homenageou a produtora Anhangabaú, de são Paulo responsável por três excelentes [curtas] levados ao festival: "Rota ABC" de Francisco Cesar Filho; "Viver a Vida" e "Moleque de Rua" de Márcio Ferrari. Já o troféu Glauber Rocha, do "Correio Brasiliense", foi entregue - sob vaias do público - a Neville Almeida.
Além dos troféus "Candango", cada premiado recebeu cheques entre Cr$ 5 milhões (melhores longas, oficial e popular) a Cr$ 200 mil, num total de Cr$ 30 milhões.
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